TY - JOUR AU - Lachat, Marcelo PY - 2014/05/31 Y2 - 2024/03/29 TI - A doutrina estoico-cristã na Constante Florinda JF - Letrônica JA - Letronica VL - 6 IS - 2 SE - Literatura DO - UR - https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/letronica/article/view/14986 SP - 569-595 AB - <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 10.0pt; font-family: 'Cambria','serif';">Os <em>Infortúnios</em><em> trágicos da constante Florinda</em>, de Gaspar Pires de Rebelo, foram publicados em 1625. Devido ao sucesso alcançado pelo texto, veio a público, em 1633, uma continuação intitulada <em>Segunda parte da Constante Florinda, em que se trata dos infortúnios que teve Arnaldo buscando-a pelo mundo</em>. A <em>Constante Florinda</em> (esse é o título pelo qual as duas partes da obra, em conjunto, ficaram conhecidas), muito lida nos séculos XVII e XVIII, foi praticamente esquecida nos séculos seguintes. Este artigo busca demonstrar que o proveito da narração dos infortúnios de Florinda e Arnaldo ecoa os ensinamentos da doutrina estoico-cristã dos séculos XVI e XVII, difundida por autores como Justo Lípsio e Francisco de Quevedo. Assim, analisando-se trechos da <em>Constante Florinda</em>, espera-se evidenciar que sua narração já é doutrina, pois mostra aos leitores, com <em>exempla </em>estoicos, os caminhos (trágicos) do viver cristão.  </span></p> ER -