TY - JOUR AU - Araújo, Vitor Vasconcelos PY - 2016/12/20 Y2 - 2024/03/28 TI - O Trabalho em Marx como Antinaturalidade: sobre a oposição entre história e natureza JF - Intuitio JA - Intuitio VL - 9 IS - 2 SE - Artigos DO - 10.15448/1983-4012.2016.2.24996 UR - https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/intuitio/article/view/24996 SP - 103-117 AB - <span lang="PT-BR">Este artigo tem como objetivo apresentar a forma do trabalho em Marx como oposição à dimensão vital da natureza organizada. Discutiremos em <em>O capital </em>a aparição da categoria <em>trabalho</em> como uma forma de transformação dos objetos físicos e naturais a partir do investimento de valor social nas formas imediatas da subsistência nativa dos objetos naturais. Em seguida, mostraremos que a apresentação marxiana se distingue da aparição da vida orgânica no pensamento de Hegel. Com essa apresentação, desejamos mostrar, sobretudo, que, para Hegel, a dimensão vital dos organismos vivos já configura uma forma mediata e sucessiva à mecânica e à física. Por esta razão, não pode haver, em Hegel, uma caracterização imediata da natureza na totalidade do sistema. A natureza só pode ser caracterizada como uma imediatez nos <em>Princípios da filosofia do direito, </em>com a importante ressalva de que essa imediaticidade é relativa ao Espírito e se apresenta muito mais como uma estratégia de discussão dos objetivos centrais desta obra do que a tentativa de imputar à natureza uma oposição em relação à vida espiritual. Concluímos, portanto, que Marx está mais próximo da restrição metodológica construída por Hegel para discutir a liberdade humana na sua filosofia do direito do que da totalidade construída no conjunto da <em>Enciclopédia. </em></span> ER -