TY - JOUR AU - João Orben (PUCRS), Douglas PY - 2013/06/16 Y2 - 2024/03/28 TI - A liberdade transcendental na Crítica da Razão Pura de Kant JF - Intuitio JA - Intuitio VL - 6 IS - 1 SE - Artigos DO - UR - https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/intuitio/article/view/13840 SP - 216-228 AB - <p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm;">&nbsp;</p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;"><span style="font-size: 12.0pt; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; mso-bidi-font-family: &quot;Times New Roman&quot;; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-ansi-language: PT-BR;">O artigo aborda a ideia metaf&iacute;sica de liberdade, sobretudo, na <em>Dial&eacute;tica transcendental</em> da primeira <em>Cr&iacute;tica</em>. Kant, neste trecho da <em>KrV</em>, apresenta a liberdade como sendo uma simples ideia transcendental, naturalmente necess&aacute;ria, mas objetivamente n&atilde;o conhecida. Inicialmente, analisa-se como as ideias transcendentais s&atilde;o naturalmente produzidas <em>(metaphysica naturalis)</em> pela raz&atilde;o especulativa, n&atilde;o podendo ser simplesmente evitadas, possuindo, inclusive, um uso sistematicamente leg&iacute;timo. Em seguida, examinam-se as antinomias cosmol&oacute;gicas, mostrando a origem da ilus&atilde;o transcendental e revelando o ponto preciso do conflito antin&ocirc;mico. Com isto, abre-se a possibilidade de evitar os erros produzidos pela ilus&atilde;o transcendental, sem por em xeque o princ&iacute;pio natural de produ&ccedil;&atilde;o das ideias metaf&iacute;sicas. Por fim, mostra-se como a ideia transcendental da liberdade &eacute; naturalmente exigida pela raz&atilde;o especulativa (pressupondo e em correspond&ecirc;ncia com a an&aacute;lise das ideias como disposi&ccedil;&atilde;o natural da raz&atilde;o) e, n&atilde;o obstante, como esta ideia (de uma causalidade por liberdade) pode ser logicamente pensada sem contradi&ccedil;&atilde;o com a causalidade natural.</span></p><p>&nbsp;</p> ER -