TY - JOUR AU - Reus Engler (UFSC), Maicon PY - 2013/11/26 Y2 - 2024/03/28 TI - Freud e a semiconsciência feliz: o mal-estar na civilização e a pós-modernidade JF - Intuitio JA - Intuitio VL - 6 IS - 2 SE - Artigos DO - UR - https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/intuitio/article/view/13560 SP - 19-38 AB - <strong><span style="font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; mso-fareast-font-family: &quot;Times New Roman&quot;; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA;">O prop&oacute;sito deste artigo &eacute; mostrar que algumas das teorias s&oacute;cio-pol&iacute;ticas de Freud, publicadas no livro <em>O Mal-estar na Civiliza&ccedil;&atilde;o</em>, n&atilde;o possuem hoje a mesma validade de que gozavam quando foram propostas. Fa&ccedil;o uma an&aacute;lise do conjunto do texto, dando &ecirc;nfase &agrave; tese segundo a qual o avan&ccedil;o da civiliza&ccedil;&atilde;o acarretaria um aumento da insatisfa&ccedil;&atilde;o pessoal de seus membros. O argumento b&aacute;sico &eacute; que essa tese teria sido superada pela emerg&ecirc;ncia de novas formas de vida pr&oacute;prias da era p&oacute;s-moderna, isto &eacute;, que atualmente as pessoas j&aacute; n&atilde;o sentiriam de foram t&atilde;o aguda o mal-estar advindo dos progressos civilizacionais, sen&atilde;o que viveriam esp&eacute;cie de &ldquo;semiconsci&ecirc;ncia feliz&rdquo;. Sugiro tr&ecirc;s raz&otilde;es para explicar esse fato: a quebra com a tradi&ccedil;&atilde;o (filosofia e pol&iacute;tica) exemplificada pela democracia; o aumento dos direitos individuais e da possibilidade de satisfa&ccedil;&atilde;o dos desejos (hedonismo); e, por fim, a minimiza&ccedil;&atilde;o da consci&ecirc;ncia do sujeito p&oacute;s-moderno. A conclus&atilde;o apresenta dois lados: primeiro, seguindo a argumenta&ccedil;&atilde;o, admite que os indiv&iacute;duos de hoje seriam mais felizes; segundo, sugere raz&otilde;es para se crer no contr&aacute;rio. A resolu&ccedil;&atilde;o desse paradoxo se d&aacute; por uma breve cr&iacute;tica &agrave; no&ccedil;&atilde;o biol&oacute;gico-hedonista que Freud tem da felicidade</span></strong> ER -