Hegel e Marx: da alienação a uma ética da reconciliação

Autores

  • Adilson Felicio Feiler (PUCRS) PUCRS

Palavras-chave:

reificação, força, ética, reconciliação.

Resumo

Pensarmos o conceito de reificação (Verdinglichung) em Marx, bem como em seus interlocutores nos leva a remontá-lo a partir de suas origens que deitam Raízes em Hegel. Contudo, a nossa intenção aqui é mostrar esta origem para antes da elaboração sistemática do pensamento hegeliano maduro. Aproximamos o conceito de reificação de Marx à obra do jovem Hegel: O espírito do cristianismo e o seu destino. Como Marx, no contexto do capitalismo, pensou a reificação como redução do indivíduo a um subproduto da indústria e do mercado, Hegel, no contexto do Jesus histórico situado no universo judaico, pensou o indivíduo reduzido ao cumprimento da lei, como uma força estranha (Eine fremde Kraft). Assim, tanto a reificação como a força estranha agem coercitivamente da mesma maneira a impedir a realização de uma ética relacional, unificada e personalizada. Na proposta ética do jovem Hegel, por isso, pretendemos verificar qual o alcance do conceito de reconciliação (Versöhnlichkeit) para a superação da alienação. É possível pensarmos com Hegel, pela via da reconciliação, a superação da reificação e da força estranha?

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Publicado

2011-12-12

Como Citar

Feiler (PUCRS), A. F. (2011). Hegel e Marx: da alienação a uma ética da reconciliação. Intuitio, 4(2), 237–247. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/intuitio/article/view/8908

Edição

Seção

Artigos