Um desenho na porta da geladeira: a teoria institucional da arte de Dickie

Autores

  • Guilherme Ferreira (UERJ) UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro/RJ

Palavras-chave:

Definição da arte, Estética, Arte Contemporânea

Resumo

O filósofo George Dickie defende que não se pode encontrar uma definição para o conceito da arte, em sentido classificativo, generalizando características de sistemas artísticos particulares, tampouco generalizando os critérios do que foi considerado historicamente e esteticamente como boa arte. Assim, sob o pano de fundo heterogêneo da arte contemporânea, ele desenvolve o que chamou de “teoria institucional da arte”, que privilegia metodologicamente o contexto cultural em que um objeto é instaurado como arte em detrimento das suas propriedades intrínsecas. Deste modo, nosso objetivo será, num primeiro momento, discutir a estrutura da definição de Dickie, a fim de verificar como ela agencia o conceito e o valor da arte. Num segundo momento, questionaremos o papel das poéticas artísticas enquanto instâncias criativas capazes de justificar de modo valorativo, a cada obra posta, a sobrevivência da arte no contexto institucional. Nesta direção, poderíamos encontrar nelas indicações filosóficas alternativas à teoria de Dickie.

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Publicado

2011-12-08

Como Citar

Ferreira (UERJ), G. (2011). Um desenho na porta da geladeira: a teoria institucional da arte de Dickie. Intuitio, 4(2), 17–27. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/intuitio/article/view/8388

Edição

Seção

Artigos