TERRITÓRIOS ARQUEOLÓGICOS – O SOLO DAS PESQUISAS DE MICHEL FOUCAULT

Autores

  • Jussara Tossin Martins (UNIOESTE)

Resumo

RESUMO: Para Michel Foucault, a análise arqueológica tem a tarefa de revelar e descrever as configurações da rede de relações que possibilitam o surgimento de acontecimentos singulares na ordem do saber. Embora tenha por objeto a análise da história do conhecimento, Foucault procura deixar claro que não se trata de uma epistemologia, pois seu objeto ultrapassa os limites das fronteiras estabelecidas pelas ciências legalmente constituídas, indagando também os discursos desprovidos de cientificidade. A arqueologia busca a descrição do arquivo, do horizonte geral que permite descrever formações discursivas e positividades. Além disto, a arqueologia possibilita estabelecer as fronteiras de uma epístemé. Sinônimo de solo epistemológico em seu interior se encontram as positividades, os sistemas de regras da prática discursiva e da formação e transformação dos enunciados. No entanto, somente em Arqueologia do saber é que Foucault define o espaço do saber, espaço mais amplo e inesgotável onde são estabelecidos os limites de uma epístemé e a descrição de todos os seus componentes. PALAVRAS-CHAVE: Arqueologia. Territórios Arqueológicos. Saber.

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Publicado

2008-11-21

Como Citar

Martins (UNIOESTE), J. T. (2008). TERRITÓRIOS ARQUEOLÓGICOS – O SOLO DAS PESQUISAS DE MICHEL FOUCAULT. Intuitio, 1(2), 137–149. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/intuitio/article/view/4283

Edição

Seção

Artigos