TY - JOUR AU - Szilágyi, Ágnes Judit PY - 2016/02/11 Y2 - 2024/03/28 TI - A Revolução Húngara de 1956 e a argumentação anticomunista no discurso público no Brasil no tempo da formação da Política Externa Independente JF - Estudos Ibero-Americanos JA - Estud. Ibero-Am. (Online) VL - 42 IS - 1 SE - Dossiê: Pensamentos e práticas políticas conservadoras no século XX DO - 10.15448/1980-864X.2016.1.21831 UR - https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/iberoamericana/article/view/21831 SP - 127-141 AB - <p>Em fins dos anos 1950 e no início dos anos 1960, a política exterior brasileira estava se adaptando às transformações do sistema internacional. Na longa discussão que se seguiu, havia naturalmente dois polos, o dos que punham argumentos favoráveis, os mais pragmáticos, apoiadores do reestabelecimento dos contatos com o Leste; e os do contra, principalmente os anticomunistas e antissoviéticos implacáveis, que rejeitavam completamente qualquer forma da aproximação entre o Brasil e o Bloco Soviético. Neste último contexto, a Revolução Húngara de 1956 tinha papel importante como exemplo da resistência contra o regime soviético. O nosso estudo pretende analisar fontes impressas (livros e folhetos) e apresentar a memória viva da revolução húngara como um acontecimento heroico, de valor puramente simbólico para o público brasileiro, e como algo útil para a propaganda anticomunista. A Hungria mostra o aspecto de uma nação escravizada, cuja revolução de 1956 se tornou um símbolo da resistência anticomunista.</p> ER -