@article{Nascimento_2015, title={A Voz de S. Tomé: romper com a modorra vincando o cinzentismo? (1947-1974)}, volume={41}, url={https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/iberoamericana/article/view/20461}, DOI={10.15448/1980-864X.2015.1.20461}, abstractNote={<p>O jornal A Voz de S. Tomé surgiu após a II Guerra, mais precisamente em 1947. Nascido da pulsão para a propaganda da obra feita, sujeito a censura, redigido por curiosos, o monolítico A Voz de S. Tomé tornou-se o único periódico onde, além de pálidos reflexos da vida local, se estampava uma propaganda cinzenta do regime e da metrópole colonizadora. De permeio, o jornal fornecia uma leitura do mundo a ser adoptada pelos ilhéus e pelos colonos. Não será muito arriscado supor que, na prática, A Voz de S. Tomé servia para perpetuar o isolamento. Neste texto sobre o jornal A Voz de S. Tomé (1947-1974) apresentar-se-ão contributos quer para a compreensão dos condicionalismos políticos sobre a imprensa, quer para a caracterização do seu papel na configuração do espaço público num território micro-insular, colonizado e sujeito a uma ditadura. Em 1970, as ilhas teriam 73.631 habitantes, dos quais 2.391 brancos. Após 1975, condicionalismos políticos similares pesaram na senda do novel país.</p>}, number={1}, journal={Estudos Ibero-Americanos}, author={Nascimento, Augusto}, year={2015}, month={jul.}, pages={58–78} }