O SERVIÇO SOCIAL, O CRACK E A INTERSETORIALIDADE:um desafio na formação profissional

Autores

  • CRISLAINE ISABEL JOHN EDIPUCRS

Palavras-chave:

Drogadição, Intersetorialidade, Rede.

Resumo

O avanço do crack em nossa sociedade se configura como um problema de

saúde pública, que afeta não só o dependente químico, mas também toda a sua

família e demais pessoas de seu convívio social, visto que favorece a fragilização

e/ou rompimento dos vínculos entre os sujeitos, e entre os usuários e as atividades

da vida cotidiana como estudar, trabalhar, cuidar de si e dos outros. Essa

precarização das relações também pode ser percebida entre os usuários e a Rede

de Serviços, pois estes deixam de acessar serviços e direitos que lhe são garantidos

por lei, potencializando a não adesão a tratamentos para a dependência química e

os processos discriminatórios que rotulam o sujeito como um ser à margem da

sociedade, visto com preconceito e culpabilizado pelo seu processo de adoecimento.

Para o enfrentamento das expressões da Questão Social que envolvem a

drogadição, se faz necessário um conjunto de ações intersetoriais, articulando Rede

de Serviços, diferentes programas e políticas, pois entende-se que somente através

da materialização da intersetorialidade entre as políticas é possível promover o

acesso das pessoas dependentes químicas a serviços e direitos que lhe

proporcionem a oportunidade da melhoria de suas relações humanas e afetivas e

também a melhoria de suas condições de saúde.

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Publicado

2015-06-03

Como Citar

ISABEL JOHN, C. (2015). O SERVIÇO SOCIAL, O CRACK E A INTERSETORIALIDADE:um desafio na formação profissional. Revista Da Graduação, 8(1). Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/graduacao/article/view/20965

Edição

Seção

Faculdade de Serviço Social