O CRÉDITO E A ACUMULAÇÃO CAPITALISTA NO BRASIL PÓS-2003

Autores

  • Kathleen Alves Stephanou EDIPUCRS

Palavras-chave:

Capitalismo, exploração, desigualdade, Estado, crédito, dívida, acumulação, baixa renda, Brasil.

Resumo

O crédito é uma ferramenta econômica capaz de conferir o adiantamento do poder de compra e assim, gerar a expansividade das atividades de mercado. Todavia, a forma com que este mecanismo foi apresentado à sociedade acarreta o questionamento sobre as suas reais atribuições econômicas. A distribuição do crédito a classe proletária acabou por gerar diferentes externalidades ao processo de acumulação do capital. Neste estudo, pretende-se averiguar se a forma com que o sistema creditício fora implantado na sociedade se relaciona com o desenvolvimento de uma economia desigual. Em particular, o caso brasileiro, objetivando responder se as medidas de estimulo ao crédito as classes de renda mais baixa, a proporcionaram um maior crescimento econômico ou apenas consolidaram a formação de uma população pobre e endividada. Por meio de uma análise acerca do endividamento familiar na economia brasileira, se verificou que o crédito é capaz de condicionar a estagnação e o retrocesso socioeconômico dos agentes contratantes. Ao mesmo tempo, se constatou que o sistema creditício proporciona crescentes ganhos de capital à elite financeira. Deste modo, a sociedade contemporânea, guiada pelo sistema da acumulação, acabou por transformar o crédito num mecanismo propulsor da desigualdade. 

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Publicado

2014-06-24

Como Citar

Alves Stephanou, K. (2014). O CRÉDITO E A ACUMULAÇÃO CAPITALISTA NO BRASIL PÓS-2003. Revista Da Graduação, 7(1). Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/graduacao/article/view/17820

Edição

Seção

Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia