O Profissional da Saúde e a Finitude Humana: a negação da morte no cotidiano profissional da assistência hospitalar

Autores

  • Ana Claudia Correia Nogueira PUCRS
  • Louise Marie Oliveira PUCRS
  • Viviane Pimentel PUCRS

Resumo

Este artigo é um convite à reflexão sobre a prática dos profissionais da área de saúde no tocante à abordagem da morte no cotidiano institucional e na própria formação destes. A análise é voltada, fundamentalmente, aos que lidam com pacientes terminais. Conforme é mostrado, a falta de preparo das equipes de saúde e, em especial, dos médicos, no trato do fenômeno de finitude humana, é fruto de uma formação deficitária no que diz respeito à relação médico-paciente, somada a um processo social histórico de relegar a morte a um plano quase oculto no mundo contemporâneo. A reflexão proposta neste estudo é repensar essas questões, atrelando-lhe valores mais humanos, porém de forma esclarecida, trazendo a consciência da finitude da vida humana para a relação entre o paciente, o profissional, o tratamento e a doença que é vivenciada, visando tornar digno e pleno o período de vida que o paciente gozará até sua extinção, minimizando o impacto da morte sobre seus familiares e profissionais que o assistem.

Palavras-chave – Morte. Finitude humana. Prática professional. Humanismo.

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Publicado

2006-12-20

Como Citar

Nogueira, A. C. C., Oliveira, L. M., & Pimentel, V. (2006). O Profissional da Saúde e a Finitude Humana: a negação da morte no cotidiano profissional da assistência hospitalar. Textos & Contextos (Porto Alegre), 5(2), 1–11. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/fass/article/view/1026

Edição

Seção

A Invisibilidade de Demandas da Política de Saúde