Metodologias de pesquisa em telejornalismo

Autores

  • Cristiane Finger Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Faculdade de Comunicação Social, Porto Alegre, Rio Grande do Sul
  • Cárlida Emerim Professora da Universidade Federal de Santa Catarina
  • Beatriz Cavenaghi Doutoranda em Engenharia e Gestão do Conhecimento (UFSC/SC), professora do IELUSC (SC)

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3710.2017.1.28073

Palavras-chave:

telejornalismo, pesquisa, metodologia, análise de audiência, análise de recepção

Resumo

O campo do Telejornalismo tem se consolidado como área de pesquisa nos últimos dez anos. Neste período a predominância dos estudos de caso empresta à área uma fase introdutória dos processos teóricos. O presente artigo prevê avançar um pouco nesta perspectiva e apresentar modelos metodológicos que vêm sendo testados por diferentes pesquisadores na proposição de uma Teoria do Jornalismo, que visa referendar os estudos e pesquisas em Telejornalismo no Brasil. Para tanto, apresenta, na primeira parte, os percursos metodológicos mais utilizados nos últimos anos por grupos de estudo e pesquisa de referência e, na segunda parte, explicita   duas propostas metodológicas que contemplam a audiência, a recepção e os processos de pesquisa empreendidos.

Biografia do Autor

Cristiane Finger, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Faculdade de Comunicação Social, Porto Alegre, Rio Grande do Sul

Professora do Curso de Jornalismo na área de telejornalismo da FAMECOS-PUCRS

Professora do Programa de Pós Graduação da FAMECOS-PUCRS na área de televisão

Coordenadora do Grupo de Pesquisa  Televisão e Audiência (GPTV)

Integrante do Grupo TELEJOR- SBPJor

Cárlida Emerim, Professora da Universidade Federal de Santa Catarina

Jornalista, Mestre em Semiótica, Doutora em Processos Midiáticos, professora e pesquisadora na Graduação e Pós-graduação em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, Líder do Grupo Interinstitucional de Pesquisa em Telejornalismo (GIPTele)

Beatriz Cavenaghi, Doutoranda em Engenharia e Gestão do Conhecimento (UFSC/SC), professora do IELUSC (SC)

Jornalista, Mestre em Jornalismo, Doutoranda em Engenharia e Gestão do Conhecimento (UFSC/SC), professora do IELUSC (SC), pesquisadora do Grupo Interinstitucional de Pesquisa em Telejornalismo (GIPTele)

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Publicado

2017-09-10

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Autor Convidado