Percepção dos pais diante do diagnóstico e da abordagem fisioterapêutica de crianças com paralisia cerebral
DOI:
https://doi.org/10.15448/1983-652X.2014.2.16464Palavras-chave:
fisioterapia, paralisia cerebral, percepção, paisResumo
Objetivo: Investigar qual a percepção dos pais de crianças com paralisia cerebral (PC) diante do diagnóstico e da abordagem fisioterapêutica. Materiais e Métodos: Foi realizado um estudo do tipo observacional exploratório de casos. A pesquisa foi desenvolvida em uma instituição de reabilitação física e inclusão social da cidade de Canoas, Rio Grande do Sul, entre os meses de janeiro e fevereiro de 2012. Foram abordados dez pais, escolhidos por conveniência, cujos filhos recebem atendimento no setor de fisioterapia da instituição. Os dados coletados foram organizados e categorizados, possibilitando a interpretação segundo a análise de conteúdo de Bardin. Resultados: Participaram da pesquisa nove mães e um pai, com idades média de 35 anos e 4 meses. Verificou-se que os pais mudaram a sua percepção de diagnóstico em relação ao instante em que ele foi noticiado e ao momento atual, passando de incertezas e de pouco entendimento para uma fase de aceitação e esclarecimento. Houve demora na confirmação do diagnóstico e no encaminhamento para a fisioterapia. A abordagem fisioterapêutica foi vista como algo indispensável para a evolução da criança, sendo percebidos progressos no quadro do filho após o início do tratamento. Os participantes afirmaram receber e realizar as orientações fornecidas pelo fisioterapeuta. Conclusão: A percepção dos pais em relação ao diagnóstico é moldada na medida em que a criança inicia o tratamento e recebe acompanhamento profissional, somado ao próprio desenvolvimento dela. Quanto à percepção a respeito da fisioterapia observou-se que no momento em que os pais receberam o encaminhamento para o tratamento fisioterapêutico eles demonstraram expectativas mais positivas para a vida do filho, principalmente para melhorar suas condições motoras.Referências
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