Associação do tempo de sono com os fatores de risco antropométricos e cardiovasculares em universitários

Autores

  • André de Camargo Smolarek Educador Físico. Doutorando em Educação Física pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).
  • William Cordeiro de Souza Educador Físico. Especialista em Fisiologia do Exercício com Ênfase em Treinamento Esportico pela Faculdade São Fidélis (FASFI).
  • Patrícia Capote Schimanski Educadora Física. Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro).
  • Luis Paulo Gomes Mascarenhas Educador Físico. Doutorado em Saúde da Criança e do Adolescente. Professor do Programa de Mestrado em Desenvolvimento Comunitário da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro).
  • Tácito Pessoa de Pessoa de Souza Junior Educador Físico. Doutorado em Educação Física. Professor do Programa de Mestrado em Educação Física da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

DOI:

https://doi.org/10.15448/1983-652X.2018.2.29498

Palavras-chave:

fatores de risco, pressão arterial, sono.

Resumo

Objetivo: Avaliar a associação entre o tempo de sono com os fatores de riscos a saúde em universitários.

Materiais e Métodos: O presente estudo de característica transversal foi constituído por 202 universitários (126 homens e 76 mulheres), com idades entre 18 e 46 anos. Foram mensuradas as variáveis antropométricas de massa corporal (MS), estatura (E), circunferência cintura (CC), índice de massa corporal (IMC) e relação cintura estatura (RCE). Foram coletados os dados de pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD). A qualidade do sono foi analisada com base no instrumento denominado Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI).

Resultados: No grupo de universitários avaliados observou-se que uma média de 7,1±1,4 horas de sono apresenta associação benéfica para a manutenção da PAS (OR=0,31; p=0,04). Já nas universitárias constatou que uma média 7,6±1,4 horas de sono apresenta associação com a RCE para a prevenção dos fatores risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares (OR=2,57; p=0,03).

Conclusão: Sendo assim, conclui-se que 7,1 horas de sono contribui para a manutenção da PAS em universitários do sexo masculino. Enquanto isso, no sexo feminino, 7,6 horas de sono contribui na prevenção de fatores de risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares através da RCE.

Biografia do Autor

André de Camargo Smolarek, Educador Físico. Doutorando em Educação Física pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Educador Físico. Doutorando em Educação Física pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

William Cordeiro de Souza, Educador Físico. Especialista em Fisiologia do Exercício com Ênfase em Treinamento Esportico pela Faculdade São Fidélis (FASFI).

Educador Físico. Especialista em Fisiologia do Exercício com Ênfase em Treinamento Esportico pela Faculdade São Fidélis (FASFI).

Patrícia Capote Schimanski, Educadora Física. Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro).

Educadora Física. Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro).

Luis Paulo Gomes Mascarenhas, Educador Físico. Doutorado em Saúde da Criança e do Adolescente. Professor do Programa de Mestrado em Desenvolvimento Comunitário da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro).

Educador Físico. Doutorado em Saúde da Criança e do Adolescente. Professor do Programa de Mestrado em Desenvolvimento Comunitário da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro).

Tácito Pessoa de Pessoa de Souza Junior, Educador Físico. Doutorado em Educação Física. Professor do Programa de Mestrado em Educação Física da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Educador Físico. Doutorado em Educação Física. Professor do Programa de Mestrado em Educação Física da Universidade Federal do Paraná (UFPR). 

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Publicado

2018-08-21

Edição

Seção

Artigos Originais