Grau de força muscular do assoalho pélvico em mulheres incontinentes obesas e não obesas

Autores

  • Joseane da Costa Silva
  • Maísa Câmara Prado
  • Juliana de Faria Fracon e Romão
  • Cláudia Elaine Cestári UCB - Universidade Católica de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.15448/1983-652X.2011.2.9009

Palavras-chave:

obesidade, incontinência urinária, soalho pélvico

Resumo

Objetivo: Avaliar a força e resistência da musculatura do assoalho pélvico em pacientes obesas e não obesas e correlacioná-la com os sinais de perda involuntária de urina. Materiais e Métodos: Foram avaliadas 44 mulheres com queixa de incontinência urinária, média de idade de 64,34 (36-78). As pacientes foram distribuídas em dois grupos, Grupo 1 – (Obesas): n=19, composto de pacientes com Índice de Massa Corporal (IMC) maior que 30; e Grupo 2 (Não-Obesas): n=25, pacientes com IMC menor que 30 e submetidas à Avaliação Funcional do Assoalho Pélvico (AFA) por meio da palpação bidigital e do perineômetro. Resultados: Foi possível observar, na avaliação da musculatura do assoalho pélvico, diferenças significativas nas pacientes obesas (p=0,0001), constatando-se menor valor de resposta muscular nesse grupo. Correlações negativas entre o IMC x AFA (r=-0,29; p=0,05) e entre o IMC x Diagnóstico (r=-0,10; p=0,51) também foram demonstradas. Conclusão: A AFA apresentou menor valor no grupo de pacientes obesas e a medida que aumenta o IMC, aumenta a frequência miccional noturna.

Biografia do Autor

Cláudia Elaine Cestári, UCB - Universidade Católica de Brasília

Graduada em Fisioterapia pelo UNISALESIANOS - Centro Universitario Catolico "AUXILIUM" de Lins -SP; Fisioterapeuta Doutora pelo Programa de Pós Graduação em Educação Física da Universidade Católica de Brasília (2009), Mestre pelo Programa de Pos Graduacao em Ciencias Medicas da Universidade de Brasília (2004). Exerce atividade profissional como Docente - RTI (Regime de Tempo Integral) - do Curso de Fisioterapia da Universidade Catolica de Brasilia. Possui Especialização em Clinica Fisioterapeutica pela Universidade de Cuiaba (UNIC) e em Fisioterapia Neurofuncional pela Universidade de Brasilia (UnB). Experiencia Profissional na area de Fisioterapia Urogineco-Obstetrica e Mastologia.

Downloads

Publicado

2011-12-05

Edição

Seção

Artigos Originais