Segregação sócio-espacial e territorialidades do tráfico de drogas: as “facções criminais” diante do espaço urbano

Autores

  • Marcelli Cipriani

Palavras-chave:

Facções Criminais, Territórios, Violências, Segregação espacial, Fragmentação territorial.

Resumo

Este artigo visa a analisar a interação entre o espaço social e a manifestação das “facções criminais”. Entende-se essa forma contemporânea de vivenciar a criminalidade como fenômeno multifatorial que, por isso, demanda análises que articulem diferentes escalas e dimensões da pesquisa sócio-espacial. No trabalho, explora-se uma dessas possibilidades de investigação, aqui chamada de “eixo territorial” – o que abarca considerar desde os processos de segregação e de fragmentação nos espaços urbanos, até a constituição, por grupos criminais, de territórios. Assim, são feitas algumas reflexões sobre os territórios, indicando-se sua articulação com os estudos de violência e criminalidade. Em seguida, analisa-se processos de segregação e fragmentação tendo como referência alguns estados brasileiros, a fim de se situar o substrato sobre o qual costumam ser constituídos territórios por “facções”. Por fim, são trazidos resultados de uma pesquisa feita sobre os grupos criminais de Porto Alegre, pelos quais se busca expor questões que perpassam as territorialidades de “facções” no município.

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Biografia do Autor

Marcelli Cipriani

Bacharela em Direito (2016) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e graduanda em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

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Publicado

2017-04-09

Como Citar

Cipriani, M. (2017). Segregação sócio-espacial e territorialidades do tráfico de drogas: as “facções criminais” diante do espaço urbano. Conversas & Controvérsias, 3(2), 5–28. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/conversasecontroversias/article/view/25338

Edição

Seção

Dossiê - Violência e Sociedade: diferentes perspectivas