A seletividade do sistema prisional brasileiro e o perfil da população carcerária: um debate oportuno

Autores

  • Felipe Mattos Monteiro UFSC
  • Gabriela Ribeiro Cardoso UFSC

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7289.2013.1.12592

Palavras-chave:

Sistema prisional. Seletividade. Segurança pública.

Resumo

O debate sobre criminalidade e segurança pública no Brasil é bastante vasto e cercado de polêmicas. No que tange ao sistema prisional, os estudos destacam sua fragilidade e seletividade. Por isso, este trabalho tem como objetivo traçar um perfil do encarcerado brasileiro durante o período de 2005 a 2010, levando em consideração diversas questões como a idade, a escolaridade do preso, a cor, o tempo total da pena, o grau de reincidência, a faixa etária e o crime cometido. Na sequência, desenvolvemos a análise de correlações e regressão entre a taxa da população prisional e os tipos de crimes para abordar a relação entre os dois fatores. Concluímos que tem ocorrido no Brasil o privilegiamento de uma ação “repressiva” ao invés de uma “preventiva”, o que contribui para um aumento da população carcerária sem que ocorra um impacto nas taxas de criminalidade.

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Biografia do Autor

Felipe Mattos Monteiro, UFSC

Felipe Mattos Monteiro é mestre em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc), professor da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) em Laranjeiras do Sul, PR, Brasil, e pesquisador do Núcleo Interdisciplinar de Políticas Públicas

Gabriela Ribeiro Cardoso, UFSC

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Publicado

2013-08-08

Como Citar

Monteiro, F. M., & Cardoso, G. R. (2013). A seletividade do sistema prisional brasileiro e o perfil da população carcerária: um debate oportuno. Civitas: Revista De Ciências Sociais, 13(1), 93–117. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2013.1.12592