@article{Lamborghini_Martino_2020, title={Cuestionando la blanquedad de la nación: configuraciones identitarias afrodescendientes y “cultura afro” en Buenos Aires (Argentina)}, volume={20}, url={https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/civitas/article/view/30328}, DOI={10.15448/1984-7289.2020.1.30328}, abstractNote={<p>En las últimas décadas, la sociedad argentina experimenta un progresivo cuestionamiento de su pretendida “blanquedad”. Desde mediados de la década de 1990, se gestó un movimiento social afrodescendiente conformado por organizaciones que luchan por su revisibilización, contra el racismo y la exclusión. Asimismo, la llegada de migrantes afrodescendientes dedicados a enseñar artes afrolatinoamericanas, fue articulándose con este movimiento político y creciendo como campo cultural a medida que aprendices y practicantes argentinos devinieron, también, docentes y referentes. Fruto de nuestros respectivos trabajos etnográficos en la ciudad de Buenos Aires, en este artículo problematizaremos algunas de las des/articulaciones que se suscitan entre la configuración de identidades y memorias afrodescendientes y la práctica y resignificaciones de expresiones culturales afro. Analizaremos estas vinculaciones, en primer lugar, en el caso de jóvenes que se autoidentifican afrodescendientes en un marco mayor de visibilización y reivindicación de la temática y, en segundo lugar, en actores sociales que practican cultura afro más allá de estas pertenencias étnico-raciales. Aspiramos a contribuir a la comprensión de las complejas relaciones entre racializaciones, etnicizaciones, expresividad cultural y política en el contexto local.</p><p>***Questionando a branquitude da nação: configurações de identidades africanas e “cultura afro” em Buenos Aires (Argentina)***</p><p>Nas últimas décadas, a sociedade argentina experimentou um questionamento progressivo de sua suposta “branquitude”. Desde meados da década de 1990 foi criado um movimento social afrodescendente, formado por organizações que lutam por sua revisibilização, contra o racismo e a exclusão. Além disso, a chegada de migrantes afro-descendentes, dedicados ao ensino das artes afro latino-americanas, articulou-se com esse movimento político e cresceu como campo cultural, à medida que os aprendizes e praticantes argentinos tornaram-se, também, professores e referentes. Fruto de nossos respectivos trabalhos etnográficos, neste artigo tentaremos problematizar algumas das articulações que surgem entre as configurações de identidades e memórias afrodescendentes, a própria prática e as ressignificações das expressões afro-culturais. Analisaremos esses vínculos, em primeiro lugar, no caso de jovens que se identificam como afrodescendentes em um contexto mais amplo de visibilidade e reivindicações sociais em relação ao tema, e, em segundo lugar, entre atores sociais que praticam a cultura afro além de seus pertencimentos étnico-raciais. Desta forma procuramos contribuir para a compreensão das complexas relações entre racializações, etnicizações, a expressividade cultural e política no contexto local.</p><p>Palavras-chave: Identificações afro-descendentes. Culturas negras/afro. Ressignificações. Buenos Aires/Argentina.</p>}, number={1}, journal={Civitas: revista de Ciências Sociais}, author={Lamborghini, Eva and Martino, María Cecilia}, year={2020}, month={maio}, pages={75–84} }