Aportes da História Ambiental à História Agrária da Bacia do Prata, primeira metade do século XIX. Uma proposta pedagógico-didática
Uma proposta pedagógico-didática
DOI:
https://doi.org/10.15448/2178-3748.2020.2.37825Palavras-chave:
História Agrária, Bacia do Prata, Estâncias, Estados Nacionais, História AmbientaLResumo
Esta comunicação propõe-se, em primeiro lugar, uma revisão de acordo com as contribuições da História Ambiental, para a interpretação clássica dos processos históricos da primeira metade do século XIX na Bacia do Prata, com ênfase nos sistemas sócio agrários e suas relações com o surgimento de formas de organização política que dariam lugar ao processo laborioso e conflitivo de formação dos Estados Nacionais, que se estendeu por grande parte daquele século. As possibilidades e os desafios de acrescentar ao meio ambiente como sujeito histórico, são analisados em um espaço e temporalidade concretos, baseados na centralidade de uma forma típica de produção agrária que é a estância platina, que por muito tempo têm moldado as relações políticas, sociais e culturais das sociedades da região e continuam se projetando no presente, amplamente ressignificadas, compondo identidades territoriais transnacionais. Em segundo lugar, propõe-se uma contextualização institucional e pedagógica de tais desafios, com base na experiência no ensino da Disciplina de História Rural e Agrária da América Latina no Programa de Pós-graduação em Ensino da História e da América Latina da Universidade Federal da Integração Latino-americana (UNILA), Brasil. Por meio de revisão bibliográfica e análise de discurso de fontes primárias, verifica-se que a “ambientalização” desses subcampos epistemológicos ainda é uma possibilidade a ser desenvolvida, com relação aos temas e período aqui considerados, mas com grande potencial para renovar e autonomizar as premissas teórico-metodológicas das disciplinas envolvidas.
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