“As potencialidades agrícolas de Porto Novo”: a modernização agrícola de Itapiranga (SC) com a cooperação da Alemanha Ocidental
DOI:
https://doi.org/10.15448/2178-3748.2018.1.24587Palavras-chave:
Itapiranga, desenvolvimentismo, Misereor, economia.Resumo
O texto objetiva analisar o Relatório de Desenvolvimento Econômico de Itapiranga, produzido em 1962 através do engajamento da comunidade local e sob financiamento da instituição alemã Misereor. Pretende-se estabelecer relações conjecturais desse movimento que se caracterizou desenvolvimentista num cenário de modernização e integração da economia brasileira, principalmente em regiões agrícolas. Defende-se a ideia de que esse movimento, mesmo que de cunho local, esteve atrelado a uma conjuntura mais abrangente, fortalecendo a ideia de que os espaços regionais se vinculam e são condicionados por lógicas históricas conjunturais.
Downloads
Referências
Arquivo da Misereor, Aachen, Alemanha. Projetos consultados: 233-058/003.
AGRO E HIDRO TÉCNICA. Relatório de Desenvolvimento Econômico de Itapiranga. (Mimeo), 1962.
CONSTRUINDO o frigorífico. Jornal Itapiranga em Marcha, Itapiranga, 31 de agosto de 1962, nº 76, p. 1.
ELIAS, Norbert. Os alemães: a luta pelo poder e a evolução do habitus nos séculos XIX e XX. Tradução de Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 1997.
ERB, Scott. German foreign policy: navigating a new era. Lynne Rienner: Boulder, 2003.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979.
FRANZEN, Douglas Orestes. Frigorífico Safrita de Itapiranga: um projeto de desenvolvimento regional no extremo oeste catarinense. Letra&Vida: Porto Alegre, 2014.
_____________ Os católicos alemães e a política de cooperação transnacional: gênese da fundação e expansão da instituição Misereor. In: Revista Latino Americana de História. V. 4, nº 14, p. 251-271, 2015.
GOULARTI FILHO, Alcides. A formação econômica de Santa Catarina. Florianópolis: Cidade Futura, 2002.
HAHN, Mauro. Capital Social e estratégias de desenvolvimento econômico na microrregião de Itapiranga (SC). 121 p. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Agrossistemas da Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2005.
KEGLEWICH, Gabriel. Itapiranga vive uma encruzilhada histórica. Jornal Itapiranga em Marcha, Itapiranga, 30 de novembro de 1962, nº 82, p. 01.
KIEFER, W.; RISSE, H.T. Misereor: ein Abenteuer der christlichen Liebe. Mainz, Deutschland: Mathias-Grünewald-Verlag, 1962.
MICHELS, Ido Luiz. Crítica ao modelo catarinense de desenvolvimento: do planejamento econômico, 1956 aos precatórios, 1997. Campo Grande, MS: Editoria da UFMS, 1998.
NEUMANN, Rosane Márcia. Uma Alemanha em miniatura: o projeto de imigração e colonização étnico particular da colonizadora Meyer no Noroeste do Rio Grande do Sul (1897-1932). Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 2009.
PEREIRA, José Maria Dias. Uma breve história do desenvolvimentismo no Brasil. In: Cadernos do Desenvolvimento, Rio de Janeiro, v. 6, n. 9, p.121-141, jul.-dez. 2011.
ROCHE, Jean. A colonização alemã e o Rio Grande do Sul. Tradução Emery Ruas. Porto Alegre: Editora Globo, 1969.
SILVA, José Graziano da. A modernização dolorosa: estrutura agrária, fronteira agrícola e trabalhadores rurais no Brasil. 2ª edição. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.
TOSCER, Sylvie. Les catholiques allemands à la conquête du developpement. Paris, França, L´Harmattan, 1997.
WERLE, André Carlos. A revista de tropas do exército católico alemão: Congresso Católicos na Alemanha e no Sul do Brasil. 218 p., Tese de doutoramento apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Santa Catarina, 2006.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Direitos Autorais
A submissão de originais para a Oficina do Historiador implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação. Os direitos autorais para os artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente a Oficina do Historiador como o meio da publicação original.
Licença Creative Commons
Exceto onde especificado diferentemente, aplicam-se à matéria publicada neste periódico os termos de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite o uso irrestrito, a distribuição e a reprodução em qualquer meio desde que a publicação original seja corretamente citada.