Algumas considerações sobre a crítica hegeliana ao idealismo kantiano

Autores

  • Mateus Salvadori (PUCRS) PUCRS

Palavras-chave:

Kant, Hegel, idealismo, entendimento, razão.

Resumo

O pensamento kantiano é dualista, ou seja, ele distingue o fenômeno e o númeno, o finito e o infinito, o ser e o pensar. Portanto, não é possível conhecer o Absoluto. E mesmo buscando o conhecimento do Absoluto, a razão se perde em paralogismos e antinomias. Já o pensamento hegeliano é monista, ou seja, não há a distinção entre fenômeno e númeno, finito e infinito, ser e pensar. Assim, é possível conhecer o Absoluto. Hegel entende a realidade não como substância, mas como sujeito, espírito. Para ele, o espírito é infinito. E isso vale para todo o real desde as suas partes como em seu todo. Ele busca destacar que a realidade não é uma coisa, uma substância, mas é processo, é movimento. A realidade entendida como espírito tem uma vida própria, tem um movimento dialético. Desta forma, a parte é indispensável ao Absoluto.

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Biografia do Autor

Mateus Salvadori (PUCRS), PUCRS

Basci em Roca Sales. Fui seminarista de 1999 à 2005. Sou bacharel em Filosofia pela UCS. Atualmente sou mestrando de Filosofia pela PUCRS e licenciando em Ciências Sociais pela UFRGS.

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Publicado

2010-11-09

Como Citar

Salvadori (PUCRS), M. (2010). Algumas considerações sobre a crítica hegeliana ao idealismo kantiano. Intuitio, 3(2), 192–203. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/intuitio/article/view/7445

Edição

Seção

Artigos