SUBMISSÃO, COAÇÃO, CIDADANIA: HEGEL E HANNAH ARENDT

Autores

  • Greice Ane Barbieri (UFRGS)

Resumo

Buscando um “aggiornamento” da filosofia hegeliana, nos perguntamos: o que poderia, num primeiro momento, ser considerado um ponto convergente entre as filosofias políticas de Hannah Arendt e Hegel? O objetivo principal é uma demonstração da não possibilidade de um regime totalitário na filosofia hegeliana, e, ao mesmo tempo, buscar uma aproximação com as categorias políticas de Hannah Arendt. Mesmo levando em consideração o fato de que Hannah Arendt nunca tenha se considerado uma filósofa, e que, em muitos momentos, afirme um distanciamento em relação à filosofia hegeliana, podemos perceber, entretanto, alguns pontos comuns quando se trata da filosofia política desta autora e alguns pontos levantados por Hegel, no século XIX. Com este espírito, o trabalho visa, então, quase como um ensaio, ressaltar pelo menos duas categorias menores, na filosofia política de ambos, que podem ser aproximadas. Trata-se dos conceitos de coação e submissão que parecem, em ambos os autores, demarcar uma limitação da vontade individual. Tais categorias têm sua importância sedimentada no fato de que, em ambos os autores, guardam uma diferença que irá influenciar as disposições de ânimo dos indivíduos à resistência contra regimes do tipo totalitário. PALAVRAS-CHAVE: Coação. Submissão. Vontade.

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Publicado

2009-10-13

Como Citar

Barbieri (UFRGS), G. A. (2009). SUBMISSÃO, COAÇÃO, CIDADANIA: HEGEL E HANNAH ARENDT. Intuitio, 2(2), 152–159. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/intuitio/article/view/5951

Edição

Seção

Artigos