HABERMAS E ROUSSEAU: UMA RELAÇÃO DIFÍCIL

Autores

  • José Heck

Resumo

RESUMO: A ética do discurso tem a ver com uma implícita teoria da justiça. Ela tem condições para abandonar sua pretensa neutralidade e destacar de maneira positiva as condições sociais que, de um ponto de vista teórico, favoreçam o conceito de legitimidade da ética do discurso. A tese da limitação ético-discursiva deve ser revista e corrigida. O conteúdo normativo não se esgota com a formulação da regra de argumentação, ou seja, com o princípio discursivo da universalização. A doutrina habermasiana sobre moral e direito tem estofo normativo para abordar constelações sociais que ferem ostensivamente os princípios democráticos. O trabalho procura esclarecer se a proximidade que Habermas estabelece com o contrato social de Rousseau favorece ou impede uma inserção mais clara de seu patrimônio intelectual realidade social dos povos. PALAVRAS-CHAVE: Habermas. Rousseau. Moral. Vontade geral. Ética do discurso. Filosofia do direito.

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Como Citar

Heck, J. (2008). HABERMAS E ROUSSEAU: UMA RELAÇÃO DIFÍCIL. Intuitio, 1(2), 11–32. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/intuitio/article/view/4433

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