DE QUE E DE QUEM EXATAMENTE NÓS FALAMOS QUANDO FALAMOS DOS ANIMAIS?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15448/1983-4012.2020.2.35819

Palavras-chave:

Animal, Animalidade, Hans Jonas.

Resumo

Este trabalho tem como objetivo analisar a reflexão de Hans Jonas acerca do estatuto ontológico do animal que está inserida, neste contexto, em uma análise mais geral sobre o fenômeno da vida e se apresenta como um momento importante na ontologia que pretende combater o dualismo e a ruptura entre animais humanos e não humanos. Ao reconhecer graus diferenciados de atividade espiritual entre os seres vivos, o autor, contudo, não partilha a ideia de uma igualdade plena entre os animais, embora sua perspectiva parta de traços comuns que acentuam a transanimalidade do homem, ou seja, o seu pertencimento e, ao mesmo tempo, a sua diferença em relação às alimárias. Por isso, sua filosofia não se limita ao discurso sobre os direitos animais, mas, antes, pretende pensar uma nova ontologia animal e uma nova animalidade humana a partir da integridade psicofísica e da relação constitutiva dos animais humanos e não humanos no âmbito da natureza.

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Biografia do Autor

Thiago Vinicius Rodrigues de Vasconcelos, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Curitiba, PR, Brasil.

Doutorando na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).

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Publicado

2020-12-31

Como Citar

de Vasconcelos, T. V. R. (2020). DE QUE E DE QUEM EXATAMENTE NÓS FALAMOS QUANDO FALAMOS DOS ANIMAIS?. Intuitio, 13(2), e35819. https://doi.org/10.15448/1983-4012.2020.2.35819

Edição

Seção

Artigos