A linguagem em Descartes
DOI:
https://doi.org/10.15448/1983-4012.2019.1.29033Palavras-chave:
Linguagem, Cartesianismo, Modernidade, Pensamento, UniversalidadeResumo
O presente artigo tem como objetivo apresentar a concepção cartesiana de linguagem a partir de excertos recolhidos de cartas e da obra maior de René Descartes. A exposição foi dividida em três partes: (i) primeiramente, faz-se uma breve apresentação geral sobre o tema da linguagem na filosofia cartesiana; (ii) em seguida, faz-se uma análise de excertos do autor divididos em quatro subtópicos: (a) atendendo ao caráter corpóreo e incorpóreo da linguagem; (b) à natureza dos animais; (c) ao argumento da linguagem; e (d) à querela da gramática universal; e (iii) conclusão que reúne os pontos principais abordados.
Downloads
Referências
BLAIS-MAILLOUX, Renaud. Le langage chez Descartes dans la réflexion sur la nature des animaux. In: Les Cahiers d’Ithaque. Université de Montréal, 2016. p. 5 -14.
BORGMANN, Albert. The philosophy of language: historical foundations and contemporary issues. Netherlands: The Hague: Martinus Nijhoff, 1974.
https://doi.org/10.1007/978-94-010-2025-1
CARRASCOSO, José Luis Arce. Naturaleza humana y linguaje en el pensamento de Descartes. Convivium: revista de filosofia, n. 2, série 11, p. 13-39, 1998.
CAVAILLÉ, J. P. Descartes, la fable du monde. Paris: Vrin, 1991.
CHOMSKY, Noam. Cartesian Linguistics: a chapter in the history of rationalist thought. 3. ed. Cambridge: Cambridge University Press, 2009.
https://doi.org/10.1017/cbo9780511803116
CHOMSKY, Noam. Current issues in Linguistic theory. The Hague: Mounton & Co., 1964.
CLARKE, Desmond M. Descarte’s Theory of Mind. Oxford: Oxford University Press, 2003.
COMINETTI, Geder Paulo Friedrich. A noção de linguagem em Descartes: ensaio sobre o conceito de linguagem na filosofia dualista de René Descartes. 2013. Dissertação (Mestrado em Filosofia Moderna e Contemporânea) – UNIOESTE, Toledo, 2013.
https://doi.org/10.22456/2238-8915.56812
DESCARTES, René. As paixões da alma; discurso do método; meditações; objeções e respostas; cartas. Introdução de Gilles-Gaston Granger; prefácio e notas de Gérard Lebrun. Trad. J. Guinsburg e Bento Prado Júnior. 3. ed. São Paulo: Abrill Cultural, 1983.
DESCARTES, René. Discurso do Método. Introdução, análise e notas: Étienne Gilson. Tradução: Maria Ermantina de Almeida Prado Galvão. Trad. notas: Andréa Stahel M. da Silva. Trad. introdução e análise: Homero Santiago. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2018v-38n1p246
DESCARTES, René. Meditações metafísicas. 2. ed. Introdução e notas: Homero Santiago; Tradução: Maria Ermantina de Almeida Prado Galvão; Tradução dos textos introdutórios: Homero Santiago. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
DESCARTES, René. O mundo (ou tratado da luz) e o homem. Apresentação, apêndices, tradução e notas: César Augusto Battisti, Marisa Carneiro de Oliveira Franco Donatelli. Campinas: UNICAMP, 2009.
DESCARTES, René. Oeuvres et lettres. Édition d’André Bridoux. Paris: Gallimard (Pléiade), 1953.
DESCARTES, René. Ouvres. Publiées par Charles Adam y Paul Tannery. Correspondence I: Avril 1622-Février 1638. Paris: Librarie Philosophique J. Vrin, 1897.
https://doi.org/10.5962/bhl.title.39750
DESCARTES, René. Ouvres. Publiées: Charles Adam y Paul Tannery. Correspondence IV: Julliet 1643 – Avril 1647. Paris: Librarie Philosophique J. Vrin, 1901.
DESCARTES, René. Princípios da Filosofia. Tradução: João Gama. Lisboa: Edições 70, 1995.
FORLIN, Enéias. A concepção Cartesiana de linguagem. Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, v. 14, n. 1, p. 49-58, 2004.
GI LLOT, Pascale. Parole et identité humaine à l’âge classique. Methodos: penser la fiction. 10, 2010.
https://doi.org/10.4000/methodos.2368
LIFSCHITZ, Avi. Language and Enlightenment: the Berlin debates of the Eighteenth century. Oxford: Oxford University Press, 2012.
https://doi.org/10.1111/1468-229x.12057_22
LOUDEN, Robert B. Who/What has it? (And were Aristotle and Descartes Right?). History of Philosophy Quarterly, Bowling Green, v. 26, n. 4, p. 373-387, 2009.
MUNGELLO, D. E. European Philosophical Responses to Non-European Culture: China. In: GARBER, D.; AYERS, M. (eds.). The Cambridge History of Seventeenth-Century Philosophy. Cambridge: Cambridge University Press, 2003. 2 v.
https://doi.org/10.1017/chol9780521307635.005
ROCHA, Ethel Menezes. Animais, homens e sensações segundo Descartes. Kriterion, Belo Horizonte, v. 110, p. 350-364, 2004.
https://doi.org/10.1590/s0100-512x2004000200008
ROMANOWSKI, Sylvie. Descartes: from science to discourse. Yale French Studies, New Haven, v. 49, p. 96-109, 1973.
https://doi.org/10.2307/2929570
SLAUGHTER, M. M. Universal languages and scientific taxonomy in the seventeenth century. Cambridge: Cambridge University Press, 1982.
https://doi.org/10.1017/s0022226700009956
VERBURG, Pieter Ab. Language and its Functions: a historic-critical study of views concerning the functions of language from the pre-humanistic philology of Orleans to the rationalistic philology of Bopp. Translated: Paul Salmon, in consultation with Anthony J. Klijnsmit. Amsterdam: John Benjamins, 1998.
https://doi.org/10.1075/sihols.84
CHOMSKY, Noam. Current issues in Linguistic theory. The Hague: Mounton & Co., 1964.
CLARKE, Desmond M. Descarte’s Theory of Mind. Oxford: Oxford University Press, 2003.
COMINETTI, Geder Paulo Friedrich. A noção de linguagem em Descartes: ensaio sobre o conceito de linguagem na filosofia dualista de René Descartes. 2013. Dissertação (Mestrado em Filosofia Moderna e Contemporânea) – UNIOESTE, Toledo, 2013.
https://doi.org/10.22456/2238-8915.56812
DESCARTES, René. As paixões da alma; discurso do método; meditações; objeções e respostas; cartas. Introdução de Gilles-Gaston Granger; prefácio e notas de Gérard Lebrun. Trad. J. Guinsburg e Bento Prado Júnior. 3. ed. São Paulo: Abrill Cultural, 1983.
DESCARTES, René. Discurso do Método. Introdução, análise e notas: Étienne Gilson. Tradução: Maria Ermantina de Almeida Prado Galvão. Trad. notas: Andréa Stahel M. da Silva. Trad. introdução e análise: Homero Santiago. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2018v-38n1p246
DESCARTES, René. Meditações metafísicas. 2. ed. Introdução e notas: Homero Santiago; Tradução: Maria Ermantina de Almeida Prado Galvão; Tradução dos textos introdutórios: Homero Santiago. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
DESCARTES, René. O mundo (ou tratado da luz) e o homem. Apresentação, apêndices, tradução e notas: César Augusto Battisti, Marisa Carneiro de Oliveira Franco Donatelli. Campinas: UNICAMP, 2009.
DESCARTES, René. Oeuvres et lettres. Édition d’André Bridoux. Paris: Gallimard (Pléiade), 1953.
DESCARTES, René. Ouvres. Publiées par Charles Adam y Paul Tannery. Correspondence I: Avril 1622-Février 1638. Paris: Librarie Philosophique J. Vrin, 1897.
https://doi.org/10.5962/bhl.title.39750
DESCARTES, René. Ouvres. Publiées: Charles Adam y Paul Tannery. Correspondence IV: Julliet 1643 – Avril 1647. Paris: Librarie Philosophique J. Vrin, 1901.
DESCARTES, René. Princípios da Filosofia. Tradução: João Gama. Lisboa: Edições 70, 1995.
FORLIN, Enéias. A concepção Cartesiana de linguagem. Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, v. 14, n. 1, p. 49-58, 2004.
GI LLOT, Pascale. Parole et identité humaine à l’âge classique. Methodos: penser la fiction. 10, 2010.
https://doi.org/10.4000/methodos.2368
LIFSCHITZ, Avi. Language and Enlightenment: the Berlin debates of the Eighteenth century. Oxford: Oxford University Press, 2012.
https://doi.org/10.1111/1468-229x.12057_22
LOUDEN, Robert B. Who/What has it? (And were Aristotle and Descartes Right?). History of Philosophy Quarterly, Bowling Green, v. 26, n. 4, p. 373-387, 2009.
MUNGELLO, D. E. European Philosophical Responses to Non-European Culture: China. In: GARBER, D.; AYERS, M. (eds.). The Cambridge History of Seventeenth-Century Philosophy. Cambridge: Cambridge University Press, 2003. 2 v.
https://doi.org/10.1017/chol9780521307635.005
ROCHA, Ethel Menezes. Animais, homens e sensações segundo Descartes. Kriterion, Belo Horizonte, v. 110, p. 350-364, 2004.
https://doi.org/10.1590/s0100-512x2004000200008
ROMANOWSKI, Sylvie. Descartes: from science to discourse. Yale French Studies, New Haven, v. 49, p. 96-109, 1973.
https://doi.org/10.2307/2929570
SLAUGHTER, M. M. Universal languages and scientific taxonomy in the seventeenth century. Cambridge: Cambridge University Press, 1982.
https://doi.org/10.1017/s0022226700009956
VERBURG, Pieter Ab. Language and its Functions: a historic-critical study of views concerning the functions of language from the pre-humanistic philology of Orleans to the rationalistic philology of Bopp. Translated: Paul Salmon, in consultation with Anthony J. Klijnsmit. Amsterdam: John Benjamins, 1998.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Direitos Autorais
A submissão de originais para a Intuitio implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação. Os direitos autorais para os artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente a Intuitio como o meio da publicação original.
Licença Creative Commons
Exceto onde especificado diferentemente, aplicam-se à matéria publicada neste periódico os termos de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite o uso irrestrito, a distribuição e a reprodução em qualquer meio desde que a publicação original seja corretamente citada.