A Maioridade frente à Sociedade e às Inclinações Naturais segundo Kant
DOI:
https://doi.org/10.15448/1983-4012.2016.2.24027Palavras-chave:
Maioridade. Autonomia. Dever. Imperativo Categórico. SujeitoResumo
O presente artigo trata da relação existente entre sujeito, determinações sociais e inclinações naturais, com base na questão da maioridade, da autonomia da vontade e do imperativo categórico que Kant apresenta em três de suas obras sobre a ética. O sujeito está dividido entre diversas tendências; aquele que não sai delas e, portanto, não introduz em si mesmo a liberdade de agir e decidir o que fazer, está fadado a viver na menoridade, como um sujeito inautêntico, por assim dizer. Entretanto, ao estabelecer-se como sujeito de liberdade e autonomia, que reconhece a valor do dever por ele mesmo, passa a ser capaz de governar-se a si mesmo, ainda que, para isso, seja necessária a força do imperativo categórico em suas deliberações racionais para viver. O sujeito não deve ser conduzido, nesse sentido, por nada que lhe seja externo, ainda que necessidades naturais e regras sociais devam por ele ser seguidas, uma vez que a vida subjetiva não pode ser totalmente derivada de sua capacidade de pensar e agir.
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