A ideia do direito e a sua efetivação como pressupostos da paz perpétua de Kant
DOI:
https://doi.org/10.15448/1983-4012.2015.2.18448Palavras-chave:
Kant. Direito. História. Paz perpétua.Resumo
Investiga a ideia do direito e a sua concretização histórica como conditio sine qua non da ideia de paz duradora. Inicialmente, considerando os textos histórico-filosóficos de Kant, mostra como ele constrói as bases da ideia do direito sobre sua filosofia da história e, também, como ele modifica sua teoria entre os seus primeiros e últimos textos histórico-filosóficos. Na sequência, evidencia como Kant procura aterrar a razão prática e, com isso, entender a realização histórica da ideia do direito na forma de um mecanismo de aprendizagem político-cultural. Ainda, destaca a construção da ideia do direito e dos seus principais elementos teóricos.
Downloads
Referências
ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. 7 ed. São Paulo: Perspectiva, 2011.
FELDHAUS, Charles. Direito e moral: três estudos a respeito da filosofia prática de Kant. Florianópolis: Apolodoro, 2007.
FRANKENBERG, Günther; MOREIRA, Luiz (org.). Jürgen Habermas, 80 anos: direito e democracia. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009.
HABERMAS, Jürgen. Mudança estrutural da esfera pública: investigações quanto a uma categoria da sociedade burguesa. 2 ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003.
HAMM, Christian. “Sobre a sistematizabilidade da filosofia da história de Kant”. In: Veritas. Porto Alegre, v. 50, n. 1, Março/2005, p. 67-88.
HERRERO, Francisco Javier. Religião e história em Kant. São Paulo: Loyola, 1991.
HÖFFE, Otfried. A democracia no mundo de hoje. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
HÖFFE, Otfried. Immanuel Kant. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
HONNETH, Axel. Pathologies of reason: on legacy of critical theory. New York: Columbia University Press, 2009.
KANT, Immanuel. A Metafísica dos costumes. 2 ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2011.
KANT, Immanuel. Antropologia de um ponto de vista pragmático. São Paulo: Iluminuras, 2006.
KANT, Immanuel. A paz perpétua e outros opúsculos. Lisboa: Edições 70, 2009.
KANT, Immanuel. Crítica da faculdade do juízo. 2 ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010.
KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. 7 ed. Lisboa: Fund. Calouste Gulbekian, 2010.
KANT, Immanuel. Idéia de uma história universal de um ponto de vista cosmopolita. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
KANT, Immanuel. O conflito das faculdades. Lisboa: Edições 70, 1993.
KANT, Immanuel. Textos seletos. Petrópolis: Vozes, 2009.
KLEINGELD, Pauline. Kant and cosmopolitanism: the philosophical ideal of world citizenship. Cambridge: Cambridge University Press, 2011.
KLEINGELD, Pauline (org). “Toward perpetual peace” and other writings on politics, peace, and history. New York: Yale University Press, 2006.
KLEMME, Heiner. “Filosofia política de Kant – moral e direito na perspectiva histórica e futura”. In: Kant e-Prints, Campinas, Série 2, v. 5, n. 4, número especial, jul./dez., 2010, p. 08 – 61.
LOUDEN, Robert B. Kant’s impure ethics: from rational beings to human beings. New York: Oxford University Press, 2000.
MAUS, Ingeborg. O direito e a política: teoria da democracia. Belo Horizonte: Del Rey, 2009.
MUNZEL, G. Felicitas. Kant’s conception of moral character: the “critical” link of morality, anthropology, and reflective judgment. Chicago/London: The University of Chicago Press, 1999.
ROHDEN, Valério (coord.). Kant e a instituição da paz. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, Goethe-Institut/ICBA, 1997.
SALGADO, Karine. A paz pérpetua de Kant: atualidade e efetivação. Belo Horizonte: Mandamentos/FUMEC, 2008.
TERRA, Ricardo R. A política tensa: idéia e realidade na filosofia da história de Kant. São Paulo: Iluminuras, 1995.
WEIL, Eric. Problemas kantianos. São Paulo: Realizações, 2012.
WOOD, Allen W. Kant. Porto Alegre: Artmed, 2008.
WOOD, Allen W. Kantian ethics. Cambridge: Cambridge University Press, 2008.
ZINGANO, Marco Antônio. Razão e história em Kant. São Paulo: Brasiliense, 1989.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Direitos Autorais
A submissão de originais para a Intuitio implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação. Os direitos autorais para os artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente a Intuitio como o meio da publicação original.
Licença Creative Commons
Exceto onde especificado diferentemente, aplicam-se à matéria publicada neste periódico os termos de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite o uso irrestrito, a distribuição e a reprodução em qualquer meio desde que a publicação original seja corretamente citada.