Dos defensas del impurismo epistémico

Autores

  • José Leonardo Annunziato Ruivo Universidade Estadual do Maranhão, São Luís, MA.

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-6746.2019.3.35108

Palavras-chave:

Epistemologia, Filosofia da Ciência, Impurismo Epistêmico, Risco Indutivo.

Resumo

Una de las bases de la tradición epistémica es la idea de que intereses prácticos no se relacionan con las condiciones de verdad de las sentencias de atribución de conocimiento. Nombraremos a esta idea de purismo; e impurismo a la tesis de que factores prácticos son constitutivos de las condiciones de verdad de las sentencias de atribución de conocimiento. En la primera parte discutiremos la propuesta impurista de Heather
Douglas, que utiliza la noción de “riesgo inductivo”. Para eso, aclararemos lo que es el riesgo inductivo, argumentando como este requiere la idea de que factores prácticos influencian la justificación epistémica. En la segunda parte discutiremos la defensa de los principios impuristas de “infiltración pragmática”, que son: (a) si un sujeto conoce
una proposición, entonces esa proposición es apta a figurar como razón práctica a ese sujeto; (b) el conocimiento varía de acuerdo con factores prácticos. Al final trazaremos algunas conclusiones sobre como las dos tesis impuristas se relacionan.

 *** Duas defesas do impurismo epistêmico***

Uma das bases da tradição epistêmica é a ideia de que interesses práticos não se relacionam com as condições de verdade das sentenças de atribuição do conhecimento. Nomearemos a esta ideia de purismo; e impurismo a tese de que fatores práticos são constitutivos das condições de verdade das sentenças de atribuição de conhecimento. Na primeira parte discutiremos a proposta impurista de Heather Douglas, que utiliza
a noção de “risco indutivo”. Para isso, esclareceremos o que é o risco indutivo, argumentando como isso requer a ideia de que fatores práticos influenciam a justificação epistêmica. Na segunda parte discutiremos a defesa dos princípios impuristas de “infiltração pragmática”, que são: (a) se um sujeito conhece uma proposição, então essa proposição é apta a figurar como razão prática a esse sujeito; (b) conhecimento
varia de acordo com fatores práticos. Na parte final traçaremos algumas conclusões sobre como as duas teses impuristas se relacionam.


Palavras-chave: Epistemologia; Filosofia da Ciência; Impurismo Epistêmico; Risco
Indutivo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

José Leonardo Annunziato Ruivo, Universidade Estadual do Maranhão, São Luís, MA.

Doutor em Filosofia – PUCRS. Professor Adjunto na Universidade Estadual do Maranhão. Professor permanente no PROF-FILO (Mestrado Profissional em Filosofia - polo São Luís).

Referências

BIDDLE, J. “State of the field: Transient underdetermination and values in science”. In: Studies in History and Philosophy of Science. Vol 44. 2013. P. 124-133. DOI: https://doi.org/10.1016/j.shpsa.2012.09.003

COHEN, S. “Contextualism, Skepticism, and the Structure of Reasons.” In: TOMBERLIN, J. (Ed) Philosophical Perspectives. Cambridge: Blackwell, 1999. p. 57-89. DOI: https://doi.org/10.1111/0029-4624.33.s13.3

DeROSE, K. “Contextualism and Knowledge Attributions.” Philosophy and Phenomenological Research, 52, 1992. p. 913–929. DOI: https://doi.org/10.2307/2107917

DOUGLAS, H. “Inductive Risk and Values in Science”. In: Philosophy of Science. Vol 67, n. 4, 2000. P. 559-579. DOI: https://doi.org/10.1086/392855

FANTL, J.; McGRATH, M. Knowledge in an uncertain world. Oxford: Oxford University Press, 2009. DOI: https://doi.org/10.1093/acprof:oso/9780199550623.001.0001

FANTL, J.; “Arguing for Shifty Epistemology” In: BROWN, J.; GERKEN, M. (orgs) Knowledge Ascriptions. Oxford: Oxford University Press, 2012d. p. 55-74. DOI: https://doi.org/10.1093/acprof:oso/9780199693702.003.0003

HEMPEL, C.G. “Science and Human Values”. In: Aspects of Scientific Explanation and other Essays in the Philosophy of Science. New York: The Free Press, 1965. P. 81-96.

NAGEL, J. “Knowledge ascriptions and the Psychological Consequences of Changing Stakes”. Australasian Journal of Philosophy, 86, 2008, p. 279-294. DOI: https://doi.org/10.1080/00048400801886397

NAGEL,J. “Epistemic Anxiety and Apadtive Invariantism” Philosophical Perspectives, 24, v.1, 2010, p. 407-435. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1520-8583.2010.00198.x

SCHAEFFER, J. “The Irrelevance of the Subject: Against Subject-Sensitive Invariantism” Philosophical Studies, 127, 2006, p. 87-107. DOI: https://doi.org/10.1007/s11098-005-1731-9

SCHROEDER, M. “Stakes, Withholding and pragmatic encroachment” Philosophical Studies, 160 (2), 2012, p. 265-285 DOI: https://doi.org/10.1007/s11098-011-9718-1

SRIPADA, C.; STANLEY, J. “Empirical tests of interest-relative invariantism” Episteme, V.9, Issue 01, Março 2012, pp 3 – 26 DOI: https://doi.org/10.1017/epi.2011.2

STANLEY, J. Knowledge and Practical Interests. Oxford: Oxford University Press, 2005. DOI: https://doi.org/10.1093/0199288038.001.0001

Publicado

2019-12-31

Como Citar

Ruivo, J. L. A. (2019). Dos defensas del impurismo epistémico. Veritas (Porto Alegre), 64(3), e35108. https://doi.org/10.15448/1984-6746.2019.3.35108