A poesia visual de Priscila Barbosa

Arte e subjetividade corporificada

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15448/2526-8848.2022.1.42220

Palavras-chave:

Artes visuais, Representação, Figura feminina

Resumo

As obras de arte são práticas sociais, ou seja, não são apenas um resultado das vivências de uma sociedade, mas também uma forma ativa de significação. As artes visuais invadem o cotidiano, trazendo questões que possibilitam inúmeras reflexões acerca da inserção da mulher no seio social. Essas imagens são consumidas e retroalimentadas, na medida em que podem ser reproduzidas. A pesquisa analisa ilustrações da artista Priscila Barbosa, a partir da teoria dos Estudos Culturais que prevê que as práticas culturais devem ser vistas e analisadas de acordo com o contexto social, histórico e de relações de poder no qual se encontram. Priscila Barbosa, ilustradora paulistana, investiga diferentes corpos de mulheres, propondo percepções críticas sobre padrões estéticos e comportamentais vigentes como estratégia de enfrentamento e questionamento das relações de poder.

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Biografia do Autor

Níncia Cecília Ribas Borges Teixeira, Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO), Guarapuava, PR, Brasil.

Doutora em Letras pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), em São Paulo, SP, Brasil; mestre em Letras pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), em Londrina, PR, Brasil. Professora Associada da Universidade Estadual do Centro Oeste e do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO), em Guarapuava, PR, Brasil. Coordenadora do Laboratório de Estudos Culturais, identidades e representação (LABECIR-UNICENTRO). 

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Publicado

2022-11-18

Edição

Seção

Libera (Seção livre)