“Who The F*** Are Arctic Monkeys?”: representações da juventude britânica na primeira década do século XX

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15448/2526-8848.2020.1.36412

Palavras-chave:

Cultura Britânica, Arctic Monkeys, Cultura, Música, Juventude.

Resumo

O presente trabalho almeja estudar a forma como a juventude britânica do início dos anos 2000 é apresentada em algumas letras do álbum de estreia da banda inglesa Arctic Monkeys. Em 23 de janeiro de 2006, quando um grupo de quatro rapazes de dezenove anos lançou o álbum chamado Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not, o disco surpreendentemente tornou-se o álbum de estreia mais vendido na história da música britânica. A escolha deste álbum como corpus de estudo não levou em conta apenas o sucesso comercial referido, mas também o fato de as composições representarem, de forma muito precisa – e também literária – aspectos recorrentes na vida da juventude inglesa na primeira década do milênio. Utilizando as composições, que refletem hábitos de uma geração de jovens ingleses, pretende-se melhor compreender a sociedade e os costumes que a orbitavam e faziam com que essa atmosfera específica existisse.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Icaro Carvalho, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS.

Mestrando da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) na linha de pesquisa Literatura, Sociedade e História da Literatura.

Bruno Amaral Dariva, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS.

É mestrando da UFRGS na linha de pesquisa Sociedade, (inter)textos literários e tradução nas Literaturas Estrangeiras Modernas. 

Referências

ARCTIC MONKEYS, 2006. Whatever People say I Am, That’s What I’m Not. [S. l.]: Domino Records, 2006. 1 CD.

BARTON, Laura. The question: Have the Arctic Monkeys changed the music business? The Guardian [online],[s. l.], 25 out. 2005. Disponível em: https://www.theguardian.com/music/2005/oct/25/popandrock.arcticmonkeys. Acesso em: 13 dez. 2017.

HARRIS, John. Cool Britannia: where did it all go wrong? New States Man, [s. l.], maio 2017. Disponível em: https://www.newstatesman.com/1997/2017/05/cool-britannia-where-did-it-all-go-wrong. Acesso em: 15 out.2017.

HENSHER, Phillip. How do you define a northerner? The Spectator Online Magazine, jun. 2013. Disponível em: https://www.spectator.co.uk/2013/06/the-north-by-paul-morley-review/. Acesso em: 13 dez. 2017.

JAKUBA, Marek. Exploring the Contemporary British Youth Culture. Tese (Bacharelado em Filologia) – Faculty of Humanities, Tomas Bata University in Zlin, Zlin, 2011. Disponível em: http://digilib.k.utb.cz/bitstream/handle/10563/16067/jakuba_2011_bp.pdf?sequence=1. Acesso em: 31 jul.2017.

LE GOFF, Jacques. Documento/Monumento. In: LE GOFF, Jacques. História e Memória. Tradução de Bernardo Leitão. Campinas: Editora da UNICAMP, 1990. p. 462-473.

McGUIRE, Stryker. This time I’ve come to bury Cool Britannia. The Guardian [online], [s. l.], 29 mar. 2009. Disponível em: https://www.theguardian.com/politics/2009/mar/29/cool-britannia-g20-blair-brown. Acesso em: 15 out. 2017.

MONTGOMERY, Christopher. The Linguistic divide. In: MONTGOMERY, Christopher. Northern English Dialects: A perceptual approach. 2007. Tese (PhD in Linguistics) - National Centre for English Cultural Tradition, University of Sheffield, Sheffield, 2007. Disponível em: http://etheses.whiterose.ac.uk/1203/2/Montgomery,_C.pdf.

NME. Arctic Monkeys: Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not. NME, [s. l.], 2006. Disponível em: http://www.nme.com/reviews/album/reviews-arctic-monkeys-7837. Acesso em: 31 jul. 2017

SCUMMY MAN. Direção: Paul Fraser. Produção: Mark Herbert, Diarmid Scrimshaw. Sheffield: Domino Records, 2006, 1 DVD.

SILLITOE, Alan. Saturday Night and Sunday Morning. London: W. H. Allen, 1958.

TURNER, Alex. Whatever People say I Am, That’s What I’m Not [Letras]. [S. l.]: Domino Records, 2006.

Downloads

Publicado

2020-07-15

Edição

Seção

Temathis (Dossiê temático)