TY - JOUR AU - Lucas, Sandra Ganchinho AU - Alfaiate, Filipe Jorge Pencas AU - Santos, Inês Vieira AU - Lino, Ireneia PY - 2022/09/22 Y2 - 2024/03/28 TI - Teto terapêutico e a adequação do tratamento no Serviço de Urgência – estudo retrospectivo JF - Scientia Medica JA - Sci Med VL - 32 IS - 1 SE - Artigos Originais DO - 10.15448/1980-6108.2022.1.41370 UR - https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/scientiamedica/article/view/41370 SP - e41370 AB - <p><strong>Introdução: </strong>no Serviço de Urgência vive-se um antagonismo constante pela sua natureza direcionada para a patologia aguda e a prestação de cuidados paliativos de qualidade. O nosso estudo tem como objetivo avaliar se a definição de teto terapêutico leva a diferenças na adequação da marcha diagnóstica e terapêutica instituída.<br><strong>Material e métodos</strong>: análise retrospetiva descritiva monocêntrica dos doentes que morreram nos primeiros seis meses de 2018 no serviço de urgência do Hospital do Espírito Santo de Évora.<br><strong>Resultados: </strong>compararam-se os três grupos de doentes o que não foi definido qualquer teto terapêutico, com o grupo em que iniciaram medidas paliativas e o grupo em que se tomou a Decisão de Não Reanimar. Verificou-se que não existem diferenças significativa entre as idades, o local de residência e as comorbilidades e, com exceção da demência (p= 0,006), existe sim uma diferença no grau de dependência nas atividades da vida diária (p&lt;0,001). Verificou-se que não existem diferenças entre número ou tipo de exames complementares de diagnóstico, mas há algumas diferenças na terapêutica instituída já que no grupo dos doentes em cuidados paliativos a terapêutica com morfina (p&lt;0,001), butilescopolamina (p=0,001) e paracetamol (p=0,004) foi mais frequente. A ventilação invasiva só ocorreu no grupo de doentes sem definição de teto terapêutico (p&lt;0,001), enquanto a oxigénioterapia foi mais frequente nos grupos em Decisão de Não Reanimar ou em cuidados paliativos (p&lt;0,001).<br><strong>Discussão e conclusão</strong>: os médicos do serviço de urgência reconhecem que os seus doentes estão em final de vida, adequando parcialmente a terapêutica com vista ao controlo de sintomas, dor e secreções.<span class="Apple-converted-space">&nbsp;</span></p> ER -