TY - JOUR AU - Dallacorte, Dauana Arielli AU - Sprizon, Giovana Silva AU - Bueno, Kimberly Suellin AU - Hotz, Pâmela Giovana AU - Aragão, Fernando Amâncio AU - Bertolini, Gladson Ricardo Flor PY - 2017/08/20 Y2 - 2024/03/28 TI - Comparison of the effects of interferential current between male and female healthy adults JF - Scientia Medica JA - Sci Med VL - 27 IS - 3 SE - Artigos Originais DO - 10.15448/1980-6108.2017.3.27660 UR - https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/scientiamedica/article/view/27660 SP - ID27660 AB - <p>***<strong><em>Comparação dos efeitos da corrente interferencial entre homens e mulheres saudáveis</em></strong>***</p><p>OBJETIVOS: Avaliar características dos fenômenos de acomodação (limiar, tempo e amplitude/intensidade) durante estimulação com corrente interferencial, comparando adultos saudáveis do gênero masculino e feminino.</p><p>MÉTODOS: Um ensaio clínico não randomizado com amostragem intencional por gênero incluiu 30 voluntários adultos saudáveis com idade entre 18 e 25 anos, que foram divididos em dois grupos (15 no Grupo Feminino e 15 no Grupo Masculino) e receberam uma corrente interferencial tetrapolar por 20 minutos, na altura das vértebras L1 e L5. Os sujeitos foram instruídos a referir uma sensação de parestesia intensa mas confortável e relatar o momento em que ela diminuiu (acomodação), requerendo aumento da intensidade da corrente. Foram analisados os três primeiros fenômenos de acomodação (AV1, AV2 e AV3), incluindo tempo e limiar de amplitude. Foram consideradas também as diferenças entre AV1 e AV2 (D1) e entre AV2 e AV3 (D2). Foi identificado o número total de acomodações para cada sujeito nos 20 minutos do experimento. Para a análise foram usados ANOVA e teste t de Student e o nível de significância foi definido em 5%.</p><p>RESULTADOS: No Grupo Masculino, o tempo médio para acomodação foi maior em AV3 comparado com AV1 e AV2. No Grupo Feminino, o tempo médio foi maior em AV3 em relação a AV2 e em AV2 em relação a AV1. Não foram encontradas diferenças no Grupo Masculino entre D1 e D2, mas no Grupo Feminino, D2 foi superior a D1. As mulheres apresentaram acomodação mais rapidamente do que os homens em todas as três avaliações, mas as diferenças entre uma avaliação e outra foram constantes considerando os dois grupos. Ambos os grupos apresentaram comportamento semelhante na intensidade da corrente, comparando as três avaliações dentro do mesmo grupo. Na comparação entre os grupos, as mulheres apresentaram valores médios de intensidade mais baixos em todas as três avaliações. O Grupo Feminino apresentou 7,5±1,5 acomodações e o Grupo Masculino 5,9±2,0 acomodações (p=0,0367) durante os 20 min do experimento.</p>CONCLUSÕES: Nesta amostra de jovens adultos saudáveis, os homens necessitaram de corrente interferencial com maior amplitude para obter uma parestesia confortável e demoraram mais tempo para apresentar acomodação, enquanto as mulheres tiveram mais episódios de acomodação. ER -