TY - JOUR AU - Silva, André Souza e AU - Inumaru, Fernanda Emy AU - Vidor, Rafael AU - Manoel, André Luciano AU - dos Santos, Thamy AU - Carvalho, Ana Carolina AU - Trevisol, Daisson José PY - 2016/02/25 Y2 - 2024/03/29 TI - Prevalência e perfil dos pacientes que utilizam antipsicóticos em um hospital do sul do Brasil JF - Scientia Medica JA - Sci Med VL - 25 IS - 4 SE - Artigos Originais DO - 10.15448/1980-6108.2015.4.21373 UR - https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/scientiamedica/article/view/21373 SP - ID21373 AB - <p><strong>Objetivos: </strong>Avaliar a prevalência e o perfil de pacientes hospitalizados que receberam prescrição de medicamentos antipsicóticos.</p><p><strong>Métodos:</strong> Este foi um estudo de delineamento transversal que avaliou pacientes atendidos durante o ano de 2013 no Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Tubarão, estado de Santa Catarina e que fizeram uso de medicamentos antipsicóticos. A coleta de dados aconteceu integralmente nos prontuários eletrônicos. Os pacientes foram avaliados de acordo com suas características sociodemográficas, tipo de antipsicótico utilizado e diagnóstico clínico pelo Código Internacional de Doenças (CID 10).</p><p><strong>Resultados:</strong> De 125.670 pacientes atendidos no HNSC em 2013, 1.559 receberam algum medicamento antipsicótico. A média de idade desses pacientes foi de 50,34 anos (DP=22,89). Não houve variação na prevalência de prescrição de antipsicóticos de acordo com o gênero e notou-se aumento nesta frequência de acordo com a idade dos pacientes. Os antipsicóticos mais prescritos foram os típicos; entre estes o haloperidol foi o mais utilizado, em 852 (54,7%) pacientes. Entre os diagnósticos principais, os transtornos ansiosos foram os mais prevalentes, estando presentes em 131 (6,3%) pacientes. Considerando somente diagnósticos de transtornos mentais ou comportamentais e incluindo os diagnósticos secundários, os transtornos ansiosos estiveram presentes em 233 (14,9%) pacientes.  Apenas 470 (30,1%) pacientes que utilizaram antipsicóticos tinham, pelo menos, um diagnóstico de transtorno mental ou comportamental registrado.</p><p><strong>Conclusões: </strong>Houve uma taxa de prevalência de 1,24% de uso de antipsicóticos nos pacientes do Hospital Nossa Senhora da Conceição, sendo haloperidol o antipsicótico mais prescrito. O diagnóstico de transtornos ansiosos foi o mais frequente entre os principais, porém grande parte dos pacientes que receberam antipsicóticos não tinham nenhum diagnóstico psiquiátrico, recebendo-os por outras causas.</p> ER -