Avaliação in vitro do potencial biológico da <i>Salvia officinalis</i> L. em células tumorais

Autores

  • Charlene Silvestrin Celi Garcia Universidade de Caxias do Sul - UCS
  • Ana Paula Franco Lambert Universidade de Caxias do Sul - UCS
  • João Antonio Pêgas Henriques Universidade de Caxias do Sul - UCS e Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
  • Mariana Roesch Ely Universidade de Caxias do Sul - UCS

Palavras-chave:

<i>Salvia officinalis</i>, SOBREVIVÊNCIA CELULAR, ANTINEOPLÁSICOS, TERAPÊUTICA.

Resumo

OBJETIVOS: Determinar a viabilidade celular frente ao efeito biológico do extrato hidroalcoólico de Salvia officinalis L. em culturas de células tumorais de laringe (Hep-2) e células de hepatoma humano (HepG2). MÉTODOS: Células tumorais Hep-2 e HepG2 foram cultivadas em meio DMEM (Dulbecco’s Modified Eagle Médium) suplementado com 10% soro fetal bovino inativado e 1% de antibiótico (Penicilina/Estreptomicina) em estufa a 37°C e atmosfera umidificada com 5% de CO2. Na segunda etapa foram semeadas (5 x 104 células/mL) em placas de 96 poços durante o período de 24 horas até obtenção de 60-70% de confluência e realizou-se o tratamento das células com extrato hidroalcoólico de Salvia officinalis L., controle negativo de etanol 80% (v/v) e controles positivos de peróxido de hidrogênio (H2O2), t-butil hidroxi peroxido (TBO), doxorrubicina e cisplatina. A viabilidade celular foi determinada pela redução do MTT (brometo de 3- (4,5 dimetiltiazol-2-il)-2,5-difeniltetrazolio). Os resultados foram analisados pelo teste de Tukey no programa SPSS v.19. RESULTADOS: O extrato hidroalcoólico de Salvia officinalis L. mostrou atividade citotóxica para células tumorais Hep-2 IC50 0,38±0,02 mg/mL e para HepG2 IC50 0,54±0,03 mg/mL em comparação ao controle negativo, ficando acima do IC50 obtido para seus controles positivos. A cisplatina apresentou IC50 abaixo do extrato de sálvia, porém para a obtenção do seu IC50 aumentou-se o tempo de exposição em seis horas. CONCLUSÕES: sugere-se que o extrato de Salvia officinalis L. tem atividade biológica em células tumorais, podendo ser objetivo de mais estudos com a finalidade de comprovar sua eficácia como possível agente para o tratamento do câncer.

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Biografia do Autor

Charlene Silvestrin Celi Garcia, Universidade de Caxias do Sul - UCS

Departamento de Ciências da Saúde, área de Biotecnologia

Ana Paula Franco Lambert, Universidade de Caxias do Sul - UCS

Departamento de Ciências da Saúde, área de Biotecnologia

João Antonio Pêgas Henriques, Universidade de Caxias do Sul - UCS e Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Departamento de Ciências da Saúde, área de Biotecnologia

Mariana Roesch Ely, Universidade de Caxias do Sul - UCS

Departamento de Ciências da Saúde, área de Biotecnologia

Publicado

2012-07-28

Como Citar

Garcia, C. S. C., Lambert, A. P. F., Henriques, J. A. P., & Ely, M. R. (2012). Avaliação in vitro do potencial biológico da <i>Salvia officinalis</i> L. em células tumorais. Scientia Medica, 22(3), 131–137. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/scientiamedica/article/view/10790

Edição

Seção

Artigos Originais