TY - JOUR AU - Semeão, Lucas de Almeida PY - 2022/04/12 Y2 - 2024/03/29 TI - Prática batismal e os cuidados com o corpo e com a alma no Brasil colonial (séculos XVI e XVII) JF - Oficina do Historiador JA - Oficina do Hist. VL - 15 IS - 1 SE - Artigos DO - 10.15448/2178-3748.2022.1.41788 UR - https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/oficinadohistoriador/article/view/41788 SP - e41788 AB - <p>O sacramento do batismo possui o objetivo de expurgar o pecado&nbsp;original da alma. No Brasil colonial, o batismo assumiu outros significados, além&nbsp;do original. Entre os séculos XVI e XVII, passou a ser visto como um instrumento&nbsp;de cura. Entre os índios, no entanto, a concepção teológica foi desvinculada do&nbsp;ritual propriamente dito, fazendo com que os gentios acreditassem que o batismo&nbsp;constituía, em si, um remédio contra os males do corpo. Durante o século&nbsp;XVI, em contrapartida, o primeiro sacramento da Igreja também assumiu outro&nbsp;significado entre os índios, antagônico ao anterior: passou a ser visto como um&nbsp;ritual que levava à morte. Neste conflito de visões, os padres e feiticeiros, dois&nbsp;tipos sociais que exerciam domínio tradicional nas suas respectivas comunidades,&nbsp;assumiram o protagonismo da difusão de cada uma dessas duas visões,&nbsp;competindo para conquistar adeptos entre os nativos. O objetivo deste artigo é&nbsp;mostrar a validade desta tese, através da exposição cronológica de fragmentos&nbsp;de cartas, vidas de santos e outros escritos do período colonial.</p> ER -