TY - JOUR AU - Pinn, Maria Lídia de Godoy AU - Reis, João Carlos PY - 2021/09/03 Y2 - 2024/03/28 TI - Por uma História Negra: A potência teórica do pensamento de Maria Beatriz Nascimento para a (re)escrita da História JF - Oficina do Historiador JA - Oficina do Hist. VL - 14 IS - 1 SE - Dossiê: Mulheres Atlânticas DO - 10.15448/2178-3748.2021.1.41033 UR - https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/oficinadohistoriador/article/view/41033 SP - e41033 AB - <p>Para a historiadora Maria Beatriz Nascimento (1942-1995), a historiografia produziu ao longo dos anos uma série de distorções e negligenciamentos sobre os passados das populações negras. Ao (re)escrever a história dos quilombos a autora propôs que essa fosse feita a partir de outras temporalidades, teorias e aspirações, em vista a uma reconciliação das populações negras com os seus passados e com as possibilidades futuras abertas por esse movimento. Contudo, apesar da importância de suas produções para os debates sobre subjetividade negra, raça e historiografia ao longo das décadas de 1970, 1980 e 1990 no Brasil, sua obra e agência pouco figuram na disciplina histórica enquanto uma possibilidade teórica e historiográfica para a escrita da história. Dessa maneira, propomos neste artigo celebrar suas produções, tomando-as como “uma possibilidade nos dias da destruição”. Para isso, temos como enfoque central a concepção de uma epistemologia que privilegia a (re)escrita da história frente a uma perspectiva negra, a fim de evidenciar a potência teórica do pensamento da historiadora para sua área de formação e atuação acadêmica.</p> ER -