TY - JOUR AU - Bozzo, Gabriela Cristina Borborema PY - 2021/12/16 Y2 - 2024/03/28 TI - A representação do cidadão (português) medíocre em Dulce Maria Cardoso JF - Navegações JA - Navegações VL - 14 IS - 2 SE - Ensaios DO - 10.15448/1983-4276.2021.2.41665 UR - https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/navegacoes/article/view/41665 SP - e41665 AB - <p>O cidadão (português) medíocre é aquele que abdica da própria individualidade, se aliena, se rende ao sistema socioeconômico e é submisso. Assim, o cidadão (português) medíocre figura, em uma seção da obra de Dulce Maria Cardoso, um ser sem nome, sem identidade fixa, chamado de “funcionário”, que são todos parecidos uns com os outros, para desidentificar a humanidade deles. Nosso corpus, por sua vez, é composto por Campo de sangue e Os meus sentimentos, os dois primeiros romances publicados pela escritora portuguesa contemporânea. Objetivamos, no presente artigo, delinear o perfil desses ditos “funcionários”, bem como investigar sua presença e função no corpus. Para tanto, embasar-nos-emos em O que é a não pertença e como se dá a sua construção em Os meus sentimentos, de Dulce Maria Cardoso, de Gabriela Cristina Borborema Bozzo; Manifesto comunista, de Marx e Engels, Adorno e Freud em “Civilização e alienação: diálogo com Freud e Adorno” (2006), de Danelon e O romance português contemporâneo (1950-2010), de Miguel Real.</p> ER -