TY - JOUR AU - de Souza Júnior, Luís Roberto PY - 2018/01/31 Y2 - 2024/03/29 TI - A necessidade do impossível: o paradoxo da historiografia literária no Brasil nas primeiras décadas após a independência JF - Navegações JA - Navegações VL - 10 IS - 2 SE - Ensaios DO - 10.15448/1983-4276.2017.2.29791 UR - https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/navegacoes/article/view/29791 SP - 165-171 AB - <p>A historiografia literária brasileira viveu uma situação paradoxal nas primeiras décadas após a Independência do país (1822). A literatura, na condição de item de um sistema simbólico que ajudava a delinear o conceito de nação, precisava de uma historiografia para legitimá-la. Por outro lado, não era possível cunhar uma historiografia, dado que o Brasil não possuía ainda obras representativas de um sistema literário, conforme os parâmetros estabelecidos por Antonio Candido. O artigo trata desse paradoxo, tomando como base em textos de estudiosos da literatura e historiadores. Também se mostra como essa situação transparece em três textos do período: “Sobre a história da literatura do Brasil” (1836), de Gonçalves de Magalhães; “Bosquejo da história da poesia brasileira” (1840/41), de Joaquim Norberto de Sousa Silva; e “Da nacionalidade da literatura brasileira” (1843), de Santiago Nunes Ribeiro.</p><p><span>********************************************************************</span></p><p><strong>The need of the impossible: the paradox of Brazilian Literature</strong><br /><strong>in the first decades after the country’s independence</strong></p><p><strong>Abstract:</strong> Brazilian literary historiography lived a paradoxical situation in the first decades after the country’s independence (1822). The literature, as a part of a symbolic system that helped to shape the concept of nation, needed a historiography to legitimize it. On the other hand, it was not possible to coin a historiography, given that Brazil did not yet have enough representative works that would constitute a literary system, according to the definition of Antonio Candido. Based on texts of literature scholars and historians, this article analyses this paradox. It also shows how this situation is seen in three texts of the period: “Sobre a história da literatura do Brasil” (1836), by Gonçalves de Magalhães; “Bosquejo da história da poesia brasileira” (1840/41), by Joaquim Norberto de Sousa Silva; and “Da nacionalidade da literatura brasileira” (1843), by Santiago Nunes Ribeiro.</p><p><br /><strong>Keywords:</strong> Literary historiography; Brazilian literature; Literary system</p> ER -