A violência do heterossexismo racializado em James Baldwin e Maya Angelou

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-4301.2022.1.40762

Palavras-chave:

Literatura americana, James Baldwin, Maya Angelou

Resumo

A partir de dois personagens da literatura estadunidense serão discutidos temas como a solidão e violência de base heterossexista. Será possível visualizarmos a força da literatura de James Baldwin (2018) e Maya Angelou (2020) ao estabelecermos possíveis pontes analíticas com teóricas feministas negras como Patricia Hill Collins (2019) e bell hooks (2019, 2020). Em tempos de “Vidas negras importam”, os escritores em destaque têm um lugar garantido na luta incessante contra todos os tipos de opressão e através de personagens como Rufus Scott e Coleridge Jackson, James Baldwin e Maya Angelou (respectivamente) chamam a atenção para as encruzilhadas de opressões que podem se estabelecer nas relações interpessoais de pessoas negras.

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Biografia do Autor

Lunara Carolline Nascimento Gomes, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, PE, Brasil.

Mestre em Teoria da Literatura pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em Recife, PE, Brasil; graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em Recife, PE, Brasil. Doutoranda em Teoria da Literatura pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em Recife, PE, Brasil.

Referências

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Publicado

2022-05-31

Como Citar

Gomes, L. C. N. (2022). A violência do heterossexismo racializado em James Baldwin e Maya Angelou. Letrônica, 15(1), e40762. https://doi.org/10.15448/1984-4301.2022.1.40762

Edição

Seção

James Baldwin, na era de vidas pretas importam