@article{Domingos_2018, title={Em teu ventre: quando a ficção é mais verossímil}, volume={11}, url={https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/letronica/article/view/30495}, DOI={10.15448/1984-4301.2018.s.30495}, abstractNote={<p>A literatura, em sua gênese, tem profundo sentido nos mitos e nas narrativas que explicam o funcionamento do mundo – desde as vozes coletivas e sustentadoras da coletividade, até a lógica da civilização e o sentimento do homem sobre si próprio. A prosa contemporânea, sobretudo o romance, está fundada principalmente nessa última questão, na quebra entre esse mundo e o sujeito. Desde então, memórias coletivas, como as das guerras, e subjetivas, a exemplo de muitas biografias, têm-se dividido entre as principais tendências da escritura, conforme a importância dos acontecimentos e das pessoas que o vivem – ora temos sido mais empáticos com o que nos rodeia, ora somos mais centralizados em questões individuais, marca esta da mentalidade contemporânea. Em Em teu ventre, novela de 2015, o escritor português José Luís Peixoto contraria um pouco essa tendência, ao ficcionalizar uma história que faz parte do imaginário cristão: as aparições de Nossa Senhora em Fátima, Portugal, em 1917. Este trabalho busca compreender o entrelaçamento dos elementos referenciais factuais e a figuração das personagens, bem como a elaboração fictícia, pelo preenchimento dos vazios que a história nunca contou, através da observação do narrador e em torno do significado de memória a partir de Maurice Halbwachs (2004).</p>}, number={3}, journal={Letrônica}, author={Domingos, Ana Cláudia Munari}, year={2018}, month={out.}, pages={s125-s139} }