TY - JOUR AU - Fabian, Eloi Pedro PY - 2020/12/31 Y2 - 2024/03/28 TI - A crítica ao utilitarismo em O Liberalismo Político (1993) de John Rawls JF - Intuitio JA - Intuitio VL - 13 IS - 2 SE - Artigos DO - 10.15448/1983-4012.2020.2.34591 UR - https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/intuitio/article/view/34591 SP - e34591 AB - <p align="justify"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">A postura de Rawls na obra de 1993 – não obstante a rápida referência que apresenta às teorias sistemáticas do Utilitarismo de Bentham, Sidgwick, Edgeworth, enquanto teorias razoáveis e abrangentes – é em relação a Mill e seu conceito de individualidade que ele dedica a maior parte da crítica ao Utilitarismo. Uma crítica caracterizada por demostrar as dificuldades de uma doutrina abrangente, fundada numa perspectiva moral, não politicamente legitimada e que não confere um caráter público para as bases da justiça. O Utilitarismo desconsidera a pluralidade de costumes, crenças, concepções de mundo, das sociedades contemporâneas e não percebe a relevância e a necessidade de princípios de justiça formulados publicamente pelos cidadãos livres e iguais envolvidos, através de um neocontratualismo operado pelo véu da ignorância (<em>veil of ingnorance</em>) na posição original. A crítica ao utilitarismo, portanto, gravita mais em torno deste aspecto mais específico e restrito em <em>O </em><em>L</em><em>iberalismo </em><em>P</em><em>olítico</em> se comparado com a obra de 1971. A teoria da <em>justiça como equidade</em> por meio do equilíbrio reflexivo, o consenso sobreposto e a nova perspectiva de democracia constitucional é amplamente apresentada como uma alternativa viável e adequadamente fundamentada frente ao Utilitarismo. É o que se pretende explicitar neste artigo.</span></span></p><p align="justify">&nbsp;</p> ER -