TY - JOUR AU - Gregorio de Araujo, Pedro Antônio PY - 2020/06/10 Y2 - 2024/03/28 TI - Em busca da continuidade perdida: erotismo e morte em Georges Bataille JF - Intuitio JA - Intuitio VL - 13 IS - 1 SE - Artigos DO - 10.15448/1983-4012.2020.1.34275 UR - https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/intuitio/article/view/34275 SP - e34275 AB - <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 100%;" align="justify">O presente trabalho consiste em investigar a concepção e a relação entre os conceitos de erotismo e morte propostos pelo filósofo Georges Bataille (1897-1962), que afirma que o homem é um ser dilacerado entre continuidade e descontinuidade – somos seres que possuímos individualidade e que logo morreremos, porém nós possuímos uma nostalgia pela continuidade perdida com o advento da subjetividade, que somente foi possível com o mundo do trabalho. O animal-homem tornou-se homem por meio dos interditos: proibições de atos relacionados à morte e ao sexo. No entanto, foram os interditos que tornaram possível a transgressão, que faz o homem retornar ao seu estado original de animalidade. Não se pode apagar nenhum desses polos totalmente: ambos são necessários para o ser humano. Aparecem agora duas formas de retornar à continuidade perdida: erotismo ou morte, e ambos, em sua forma mais excessiva, confundem-se entre si, a visão aterrorizante é a mais atrativa e desejada. Pretendemos analisar primeiramente o erotismo em geral, de modo a vermos em que sentido ele é uma experiência interior. Segundo, analisaremos se podemos equipará-lo à morte e, mais precisamente, ao sacrifício, demonstrando como a violência está presente no ato de amor. Temos, como conclusão, que tanto a morte quanto o erotismo desafiam a individualidade, mas a morte o faz de modo permanente e o erotismo de modo temporário</p> ER -