O CONCEITO DE FELICIDADE NA FUNDAMENTAÇÃO DA MORAL EM KANT

Autores

  • Diego Carlos Zanella (PUCRS) PUCRS/Brasil

Resumo

Na Fundamentação da Metafísica dos Costumes, Immanuel Kant pretende estabelecer um princípio moral, válido, necessário e universal para a orientação do agir humano. Um princípio que deve ser completamente destituído de elementos sensíveis. A moralidade não pode ser fundamentada a partir de qualquer princípio empírico, uma vez que um princípio empírico de modo algum pode ser universalizável, mas apenas generalizável. A partir disso, o problema da felicidade como princípio moral é sua determinação por um elemento empírico, e por isso é formalmente indeterminada e indeterminável, pois o ser humano não tem as condições necessárias para delimitar precisamente o conjunto de condições necessárias para a sua perfeita felicidade. A felicidade pode apenas ser condição material da determinação da ação do sujeito, na medida em que é móbil (empírico) para a ação. A felicidade não é a causa da moralidade para Kant, mas uma das suas conseqüências. PALAVRAS-CHAVE: Vontade. Felicidade. Imperativo Categórico. Kant.

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Publicado

2009-10-13

Como Citar

Zanella (PUCRS), D. C. (2009). O CONCEITO DE FELICIDADE NA FUNDAMENTAÇÃO DA MORAL EM KANT. Intuitio, 2(2), 96–102. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/intuitio/article/view/5943

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