A modernidade por um olhar nietzscheano nos escritos de juventude
DOI:
https://doi.org/10.15448/1983-4012.2015.1.18359Palavras-chave:
Filosofia Contemporânea, Critica da modernidade.Resumo
Este artigo objetiva desenvolver a questão da modernidade nietzscheana a partir de uma interpretação polissêmica. Isso é Pimportante, pois, embora uma primeira concepção de modernidade surja da oposição entre o trágico e o científico, expressados pelo racionalismo socrático – otimista/dialético; e por Eurípides – socratismo estético, tal como aparece desde O nascimento da tragédia. Destacaremos também, que Nietzsche elabora concepções acerca da modernidade, tendo em vista os aspectos da racionalidade, da verdade e da história analisadas no período que caracteriza a sua fase de juventude. Assim sendo, a pesquisa torna-se importante não só por desenvolver uma análise teórica conceitual do autor, que oferece elementos teóricos e filosóficos que ajudam a pensar as questões da modernidade, mas ao mesmo tempo por querer aprender com Nietzsche outras posturas interpretativas diante do mundo que nos cerca. Palavras-chave: modernidade; razão; moral; NietzscheDownloads
Referências
NIETZSCHE, F.W. O nascimento da tragédia ou helenismo e pessimismo. Trad. J. Guinsburg, São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
_______________. Segunda consideração intempestiva da utilidade e desvantagem da história para a vida. Trad. de Marco Antônio Casanova. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2003.
_______________. Sobre verdad y mentira. Prólogo y Traducción de Alfredo Tzveibel. 1 ed. Buenos Aires: Miluno Editorial, 2008.
_______________. A filosofia na era trágica dos gregos. Trad. Gabriel Valladão Silva. Porto Alegre, RS: L&PM, 2011.
BARROS, F. de M. A maldição transvalorada: o problema da civilização em “O Anticristo” de Nietzsche. São Paulo: Discurso Editorial: Ijuí: Editora UNIJUÍ, 2002.
BARROS, R. de A. P. de. O ensinamento do Além-do-Homem como ideal estético de Nietzsche. Estudos Nietzsche, Curitiba, v. 2, n. 1, p. 99-119, jan./jun. 2011.
CAVALCANTI, A. A. Nietzsche e Wagner: arte e renovação da cultura. Psicanálise & Barroco em revista v.9, n.2: 101-116, dez. 2011.
DENAT, C. A filosofia e o valor da história em Nietzsche. Uma apresentação das Considerações extemporâneas. Cadernos Nietzsche N° 26. São Paulo: Grupo de Estudos Nietzsche, 2010. Disponível em:< http://revistasofosunirio.files.wordpress.com/2012/03/cadernos-nietzsche-celine-denat.pdf>. Acesso em: 13 de Fev. de 2014, 14:23.
FOUCAULT, M. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro, Edições Graal, 1995.
LEFRANC, Jean. Compreender Nietzsche. Trad. Lúcia M. E. Orth. 3 ed. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2007.
MACHADO, R. Nietzsche e a verdade. 2.ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
_______________. Zaratustra – tragédia nietzscheana. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001.
MOSÉ, Viviane. O homem que sabe: do homo sapiens à crise da razão. 3 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.
SPINKS, L. Friedrich Nietzsche. New York: Routledge Taylor & Francis e-Library, 2003.
WERLE, Marco Aurélio. Linguagem, filologia e interpretação na crítica de Nietzsche à moral e ao direito. Cadernos de filosofia alemã nº 11 | P. 111 - 126 | JAN-JUN, 2008.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Direitos Autorais
A submissão de originais para a Intuitio implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação. Os direitos autorais para os artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente a Intuitio como o meio da publicação original.
Licença Creative Commons
Exceto onde especificado diferentemente, aplicam-se à matéria publicada neste periódico os termos de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite o uso irrestrito, a distribuição e a reprodução em qualquer meio desde que a publicação original seja corretamente citada.