Estudos Ibero-Americanos https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/iberoamericana <p>A revista <em>Estudos Ibero-Americanos (EIA)</em>, instituída em 1975, é a revista científica oficial do Programa de Pós-Graduação em História da Escola de Humanidades da PUCRS. É editada quadrimestralmente em plataforma eletrônica (ISSN 1980-864X), sob a direção da Edipucrs, com fluxo contínuo de submissão e publicação; e com avaliação Qualis/Capes A2 na área principal. (2017-2020) na área principal. O escopo primário da revista é publicar textos relativos à área de História, mas a publicação também aceita contribuições relevantes de outras áreas das Ciências Humanas, como Filosofia, Ciências Sociais e História da Educação. São publicados artigos originais, resenhas de artigos e entrevistas, aceitos nos idiomas <strong>português</strong>, <strong>espanhol</strong> e <strong>inglês</strong>, balizados pelas normas bibliográficas atualizadas da ABNT.</p> <p> </p> Editora da PUCRS - ediPUCRS pt-BR Estudos Ibero-Americanos 0101-4064 <p><strong>Direitos Autorais</strong></p><p>A submissão de originais para a <strong>Estudos Ibero-Americanos</strong> implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação. Os direitos autorais para os artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente a <strong>Estudos Ibero-Americanos</strong> como o meio da publicação original.</p><p><strong>Licença Creative Commons</strong></p><p>Exceto onde especificado diferentemente, aplicam-se à matéria publicada neste periódico os termos de uma licença <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" target="_blank"><strong>Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional</strong></a>, que permite o uso irrestrito, a distribuição e a reprodução em qualquer meio desde que a publicação original seja corretamente citada.</p> Mulheres na academia latino-americana https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/iberoamericana/article/view/44895 <p>Este artigo discute a desigualdade de gênero enfrentada por pesquisadoras e professoras universitárias das ciências sociais em quatro países latino-americanos: Chile, México, Brasil e Argentina. O objetivo da pesquisa foi compreender as formas de discriminação que essas mulheres enfrentam em seu ambiente de trabalho e analisar como essas formas operam e impactam sua marginalização laboral. Buscou-se, também, caracterizar as dificuldades enfrentadas pelas acadêmicas em conciliar suas responsabilidades reprodutivas e de cuidado com a prática profissional. O texto apresenta, primeiramente, o quadro teórico e define o conceito de desigualdade de gênero; na sequência, analisa a diferença de gênero na academia internacional, contrastando os dados mais recentes do Norte e do Sul globais sobre os obstáculos encontrados pelas mulheres em ambientes acadêmicos profissionais. Além disso, revisa estudos de caso no Chile, México, Brasil e Argentina e oferece uma caracterização do problema nestes países e, por fim, discorre sobre quatro conclusões analítico- -interpretativas.</p> Menara Guizardi Herminia Gonzálvez Carolina Stefoni Copyright (c) 2024 Menara Guizardi, Herminia Gonzálvez , Carolina Stefoni http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-03-07 2024-03-07 50 1 e44895 e44895 10.15448/1980-864X.2024.1.44895 Planificação econômica e estratégias de desenvolvimento durante os governos do MAS na Bolívia (2006-2019) https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/iberoamericana/article/view/45546 <p>O artigo traz um balanço da política econômica dos governos do MAS, desde a ascensão de Evo Morales em 2006, à luz das antigas teorias desenvolvimentistas cepalinas – avaliando suas possíveis proximidades – e dos diálogos com as teses sobre a planificação econômica de caráter estatal e socialista. O objetivo foi debater se houve proximidades entre as estratégias de desenvolvimento econômico a partir do estado e um renascimento de antigas teses econômicas estatizantes e nacionalistas, ou se, de fato, houve a elaboração de uma nova e original estratégia de desenvolvimento de características comunitárias e autorreguláveis próxima do chamado “capitalismo andino”. A primeira parte do texto resgata discussões sobre os contextos históricos acerca de estratégias de desenvolvimento e planificação econômica na Bolívia e em outros países com desafios comuns. O texto apresenta uma análise não apenas da experiência boliviana desde a revolução de 1952 e a comuna de La Paz de 1971, mas, também das propostas sugeridas pelo MAS e seus principais dirigentes. Busca-se, em face dessas questões, examinar alguns dos resultados e balanços possíveis sobre as iniciativas econômicas dos governos do MAS a partir de 2006, tendo como referenciais principais o Plano Nacional de Desenvolvimento de 2007 e a nova constituição de 2009.</p> Everaldo de Oliveira Andrade Copyright (c) 2024 Everaldo de Oliveira Andrade http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-05-23 2024-05-23 50 1 e45546 e45546 10.15448/1980-864X.2024.1.45546 O neofascismo italiano entre a ruptura e o mito nostálgico de Mussolini https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/iberoamericana/article/view/44741 <p>Poucos meses depois do fim da Segunda Guerra Mundial, o neofascismo italiano reorganizou-se em um partido, o Movimento Social Italiano (1946-1995), herdeiro direto da tradição fascista. Neste texto analisaremos como se deram as rupturas no neofascismo italiano considerando três momentos principais: o contexto de migração de ex fascistas para o comunismo ou para a democracia cristã; as disputas entre as correntes internas do MSI: o centro conservador majoritário, a inspiração republicana revolucionária de Saló e o fascismo espiritualista de Julius Evola; por fim, a normalização do MSI na vida política como nos anos 1990 e sua posterior dissolução. Ao longo da sua história, e mesmo na fase seguinte, a Aliança Nacional pós-fascista, o MSI questionou a doutrina fascista, sofreu contrastes internos, entre uma função estabilizadora em chave anticomunista e a práxis antisistema, mas dificilmente questionou o mito mussoliniano, que continua a influenciar a direita italiana.</p> Matteo Re Copyright (c) 2024 Matteo Re http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-04-30 2024-04-30 50 1 e44741 e44741 10.15448/1980-864X.2024.1.44741