Indivíduo, história e responsabilidade
Ampliar a câmera, voltar às digitais
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-864X.2022.1.42411Palavras-chave:
Indivíduo, História, ResponsabilidadeResumo
O presente artigo pretende realizar uma reflexão a respeito do papel do indivíduo na História problematizando as diversas interpretações a esse respeito no campo historiográfico: dos Annales, passando pelo marxismo e os estudos biográficos. Ao mesmo tempo, a questão do indivíduo será refletida tomando como referência suas ações concretas no espaço e no tempo históricos.
Downloads
Referências
ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval. História: a arte de inventar o passado. São Paulo: EDUSC, 2007.
ANDERSON, Benedict. Comunidades imaginadas. Reflexões sobre a origem e difusão do nacionalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
ANDERSON, Perry. Afinidades seletivas. São Paulo: Boitempo, 2002.
ANDERSON, Perry. Zona de compromisso. São Paulo: UNESP, 1996.
ARENDT, Hannah. Walter Benjamin (1892-1940). In: Homens em tempos sombrios. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 165-222.
ARENDT, Hannah. Responsabilidade e julgamento. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
BORGES, Vavy Pacheco. Ruy Guerra: paixão escancarada. São Paulo: Boitempo, 2017.
BOURDIEU, Pierre. L’illusion biographique. Actes de la Recherche em Sciences Sociales, Paris, v. 62-63, p. 69-72, 1986.
BOUTIER, Jean; JULIA, Dominique. Passados recompostos: campos e canteiros da História. Rio de Janeiro: Editora FGV: Editora UFRJ, 1998.
BRUN, Catherine. Quel(s) savoir(s) pour quelle(s) mémoire(s) de la guerre d’Algérie? Témoigner. Entre histoire et mémoire [En ligne], Paris, n. 117, p. 67-74, 2014, mis en ligne le 01 juin 2015. DOI: 10.4000/temoigner.725. Disponível em: http://journals.openedition.org/temoigner/725. Acesso em: 21 nov. 2019.
BRUNET, Jean-Paul. Police contre FLN: le drame d’octobre 1961. Paris: Flamarion, 1999.
DOSSE, François. A história em migalhas: dos Annales à Nova História. São Paulo: EDUSC, 2003.
DUBY, Georges. A história continua. Lisboa: Edições Asa, 1992.
DUBY, Georges. Guilherme Marechal ou o melhor cavaleiro do mundo. Rio de Janeiro: Graal, 1988.
DURKHEIM, Émile. Da divisão do trabalho social. Lisboa: Presença, 1989.
EINAUDI, Jean-Luc. La Bataille de Paris. Paris: Seuil, 1991.
FERREIRA, Jorge. João Goulart: uma biografia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.
FERRO, Marc. La biographie, cette handicapée de l’histoire. Magazine Litéraire, Paris, n. 164, p. 858-876, Avril 1989,
FIRTH, Charles. Oliver Cromwell and the Rule of the Puritans in England. London: G. P. Putnam, 1907.
FORTES, Alexandre. Razão e paixão na construção de uma biografia engajada: uma homenagem a Eric J. Hobsbawm e E. P. Thompson. Projeto História, São Paulo, n. 48, p. 1-21, 2013.
FREIRE, Américo; SYDOW, Evanize. Frei Betto: biografia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016.
FUKUYAMA, Francis. O fim da história e o último homem. São Paulo: Rocco, 1992.
GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes. O cotidiano e a vida de um moleiro perseguido pela Inquisição. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
HARVEY, David. Condição pós-moderna. Uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São Paulo: Loyola, 1992.
HEGEL, G. W. F. Filosofia da História. 2. ed. Brasília: Editora UNB, 2008.
LE GOFF, Jacques. São Luís. 3. ed. Rio de Janeiro: Record, 2002.
LORIGA, Sabina. O pequeno x: da biografia à história. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2011.
LORIGA, Sabina. L’Histoire mode de vie. Réflexions autour de Hannah Arendt e Siegfried Kracauer. Editions de l’Éclat, [S. I.], p. 209-26, 2010. Disponível em: https://www.cairn.info/penser-l-histoire---page-209.htm. Acesso em: 1 nov. 2021.
LORIGA, Sabina. A biografia como problema. In: REVEL, Jacques (org.). Jogos de escala. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 1996. p. 225-249.
MAGALHÃES, Mário. Marighela: o guerrilheiro que incendiou o mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
MARCUSE, Herbert. Marxismo Soviético: uma análise crítica. São Paulo: Saga, 1969.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. São Paulo: Editora Expressão Popular, 2008.
MENESES, Filipe Ribeiro. Salazar. 3. ed. Lisboa: D. Quixote, 2010.
OLIVEIRA, Maria da Glória. Quem tem medo da ilusão biográfica? Indivíduo, tempo e histórias de vida. Tempo, Rio de Janeiro, v. 18, n. 35, p. 429-46, 2017.
PIMENTEL, Irene. Judeus em Portugal durante a II Guerra Mundial. Em fuga de Hitler e do Holocausto. Lisboa: A Esfera dos Livros, 2008.
REIS FILHO, Daniel Aarão. Luís Carlos Prestes: um revolucionário entre dois mundos. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.
REVEL, Jacques. Microanálise e construção do social. In: REVEL, Jacques (org.). Jogos de escala. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 1996. p. 15-38.
RICOEUR, Paul. Tempo e narrativa. 3: O tempo narrado. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010.
ROLLEMBERG, Denise; VAINFAS, Ronaldo. Juízo e verdade histórica no discurso historiográfico. Revista de Teoria da História, Goiânia, v. 23, n. 1, p. 13-44, 2020.
SCHMIDT, Benito Bisso. Flavio Koutzii. Biografia de um militante revolucionário. De 1943 a 1984. Porto Alegre: Libretos, 2017.
SENNETT, Richard. O declínio do homem público: as tiranias da intimidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.
SILVA, Francisco Carlos Teixeira. Os fascismos. In: FERREIRA, Jorge; REIS FILHO, Daniel Aarão; ZENHA, Celeste (org.). O século XX. O tempo das crises: revoluções, fascismos e guerras. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. v. 2. p. 109-164.
SOUZA, Adriana Barreto de. Duque de Caxias: o homem por trás do monumento. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.
THOMPSON, Edward P. Tradición, revuelta y consciencia de clase. 3. ed. Barcelona: Editoral Crítica, 1989.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Francisco Carlos Palomanes Martinho
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Direitos Autorais
A submissão de originais para a Estudos Ibero-Americanos implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação. Os direitos autorais para os artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente a Estudos Ibero-Americanos como o meio da publicação original.
Licença Creative Commons
Exceto onde especificado diferentemente, aplicam-se à matéria publicada neste periódico os termos de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite o uso irrestrito, a distribuição e a reprodução em qualquer meio desde que a publicação original seja corretamente citada.