Nature and human rights

A reading in the light of Enrique Dussel

Authors

DOI:

https://doi.org/10.15448/1677-9509.2021.1.39125

Keywords:

Coloniality, Human rights, Enrique Dussel, Nature

Abstract

The objective is to reflect on the links between nature and Human Rights in the reading of the philosopher Enrique Dussel. In the first moment, we will present Dussel’s “critique” of Human Rights; in the second moment, we will analyze the relationships between nature and coloniality that has reached a decisive stage for commercial appropriation of nature. In the third, we will situate the relations between the law in force x utopian law in its critical approach to Human Rights. In the end, we will indicate Dussel’s political contribution to a critique of the rights of the capitalist social order, to another right, capable of guaranteeing basic rights such as the right to life and the environment.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

César Augusto Costa, Universidade Católica de Pelotas (UCPEL), Pelotas, RS, Brasil.

Doutor em Educação Ambiental pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG), em Rio Grande, RS, Brasil. Sociólogo, professor do Programa de Pós-Graduação em Política Social e Direitos Humanos da Universidade Católica de Pelotas (UCPEL), em Pelotas, RS, Brasil.

References

ASSIS, Wendell. Do Colonialismo à colonialidade: expropriação territorial na periferia do capitalismo. CRH, Salvador, v. 27, n. 72, p. 613-627, set./dez. 2014.

COSTA, César Augusto; LOUREIRO, Carlos. A natureza como “princípio material de libertação: referenciais para a questão ambiental a partir de Enrique Dussel. ETD, Campinas, v. 17, n. 2, p. 189-307, 2015.

DUSSEL, Enrique. Filosofia de la liberación. México: Edicol, 1977.

DUSSEL, Enrique. Agenda para um diálogo Inter-filosófico Sul-Sul. Filosofazer, Passo Fundo, v. 1, n. 1, 2012a, p. 11-30.

DUSSEL, Enrique. Derechos basicos, capitalismo y liberación. In: DUSSEL, Enrique. Praxis latinoamericana y Filosofia da Liberación. Buenos Aires: Docencia, 2012b. p 144-156.

DUSSEL, Enrique. Paulo de Tarso na filosofia política atual e outros ensaios. São Paulo: Paulus, 2016.

DUSSEL, Enrique. direitos humanos e Ética da Libertação: pretensão política de justiça e a luta pelo reconhecimento dos novos direitos. Revista InSURgência, Brasília, ano 1, v. 1, n. 1, p. 121-136, jan./jun. 2015.

DUSSEL, Enrique. Seis teses para una crítica de la razon política (Ciudadano como agente político). Signos Filosoficos, v.1, n. 2, p. 171-197, dez. 1999.

DUSSEL, Enrique. Política de la Liberación. In: ROMERO-LOSACCO, José (org.). Encuentros descolonais. Instituto Venezoleno de Investigaciones Científicas: Fundación Editorial El perro y la rana, 2018. p. 14-58.

DUSSEL, Enrique. Transmodernidade e Interculturalidade (Interpretação desde a Filosofia da Libertação). In: FORNET, BETANCOURT, R (org.). Interculturalidade: críticas, diálogo e perspectivas. São Leopoldo: Nova Harmonia, 2004. p. 159-208.

DUSSEL, Enrique. Ética da Libertação: na idade da globalização e da exclusão. Petrópolis: Vozes, 2000.

DUSSEL, Enrique. 20 teses de política. São Paulo: Expressão popular, 2007.

DUSSEL, Enrique. 1492 – O encobrimento do outro: a origem do mito da modernidade. Petrópolis: Vozes, 1993a.

DUSSEL, Enrique. Las metáforas teológicas de Marx. Verbo Divino, 1993b.

DUSSEL, Enrique. A Filosofia da Libertação frente aos estudos pós-coloniais, subalternos e a pós-modernidade. Rev. Direito e Práx., Rio de Janeiro, v. 8, n. 4, p. 3232-3254, 2017.

GALEANO, Eduardo. As Veias Abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.

GALEANO, Eduardo. No es suicídio, es genocídio y ecocideo. OSAL, [S. I.], ano 6, n. 17, p. 15-19, 2015.

HARVEY, D. O novo imperialismo. 4. ed. São Paulo: Loyola, 2004.

LOUREIRO, Carlos. Questão ambiental: questões de vida: São Paulo: Cortez, 2019.

MACHADO, L; CACIATORI, D. Fundamentação dos Direitos Humanos desde a Filosofia da Libertação. Revista Direitos Humanos e democracia, Ijuí, ano 5, n. 9, p. 331-348, jan./jun. 2017.

MARX, Karl. Maquinaria e trabalho vivo (os efeitos da mecanização sobre o trabalhador). Crítica Marxista, São Paulo, Brasiliense, v. 1, n. 1, p. 103-110, 1994.

MIGNOLO, Walter. Colonialidade: o lado mais escuro da modernidade. RBCS, São Paulo, v. 32 n. 94, p. 1-18, jun. 2017.

PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. Desafio ambiental: os porquês da desordem mundial. Rio de Janeiro: Record, 2004.

PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. De Utopia e de topoi: espaço e poder em questão (perspectivas desde algumas lutas sociais na América Latina/abya yala). Geographia Opportuno Tempore, Londrina, v. 3, n. 2, p. 10-58, 2017.

PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. Os (Des) caminhos do meio ambiente. 15. ed. São Paulo: Contexto, 2013.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del Poder, Cultura y Conocimiento en América Latina. Anuário Mariateguiano, Lima, v. 9, n. 9, p. 137-148, 1997.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidad y modernidad/racionalidad. In: BONILLA, Heraclio (compilador). Los conquistados. 1492 y la población indígena de las América. Quito: Tercer Mundo-Libri Mundi Editors, p. 11-20, 1992.

QUIJANO, Aníbal. “Bien vivir”: entre el “desarrollo” y la des/colonialidad del poder., Viento Sur, Lanús, n. 122, p. 46-56, maio 2012.

ROSILLO MARTINEZ, Alejandro. Fundamentação dos direitos humanos desde a Filosofia da Libertação. Ijuí: UNIJUÌ, 2015.

SILVA, José Vicente Medeiros. Filosofia, Responsabilidade e Educação em Enrique Dussel. Perspectiva Filosófica, Recife, v. 2, n. 38, p. 91-107, ago./dez. 2012.

TUNES, Susel. Conferência de Enrique Dussel na Universidade Metodista. In: Portal Metodista. São Bernardo do Campo, 19 ago. 2010. Disponível em: http://www.metodista.org.br/conferencia-de-enrique-dussel-na-universidade-metodista em: 10 ago. 2021.

ZANOTELLI, Jandir. Educação e descolonialidades dos saberes, das práticas e dos poderes. Revista de Educação Pública, Cuiabá, v. 23, n. 53/2, p. 491-500, maio/ago. 2014.

Published

2021-09-03

How to Cite

Costa, C. A. (2021). Nature and human rights: A reading in the light of Enrique Dussel. Textos & Contextos (Porto Alegre), 20(1), e39125. https://doi.org/10.15448/1677-9509.2021.1.39125