Os autores modernos e contemporâneos: uma revisão histórica sobre o conceito de autoria no ocidente
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-4301.2017.2.26393Palabras clave:
Literatura, Autoria, História moderna, História contemporânea.Resumen
A obra contemporânea é aberta. Um projeto infinito, espacial e temporalmente, amplamente difundido e escrito por múltiplos autores. Muitos teóricos consideram o que ficou conhecido como revolução da hipermídia um marco para a democratização da informação; os mais pessimistas chegam a vaticinar o fim do pensamento crítico e o desaparecimento do livro. No entanto, esta “revolução” não representa, de modo algum, uma ruptura completa do papel do leitor e do autor sobre o texto. Usando como fundamentos a obra de Michel Foucault, O que é um autor?, e a crítica homônima de Roger Chartier, este artigo tem como objetivo discutir e analisar o conceito de autoria enquanto uma construção política e social, com um olhar voltado para a teoria de longa duração histórica.Descargas
Citas
BALL, Caroline. Who Owns What in Fanfiction: Perceptions of Ownership and Problems of Law. 2007. 91 fl. Dissertação (Mestrado) – Curso de Arts, Department Of Information Science, Loughborough University, Loughborough, 2007. Disponível em: . Acesso em: 21 out. 2015.
BARTHES, Roland. A Morte do Autor. 2004. Disponível em: <https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/5106117.pdf>. Acesso em: 14 jan. 2016.
______. O prazer do texto. Trad. J. Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 2003. 78 p.
BOURDIEU, Pierre; CHARTIER, Roger. A leitura: uma prática cultural. In: CHARTIER, Roger. Práticas da leitura. Trad. Cristiane Nascimento. São Paulo: Estação Liberdade, 1996. p. 231-253.
BRAUDEL, Fernand. A longa duração. In: BRAUDEL, Fernand. História e Ciências Sociais. Trad. Rui Nazaré. Lisboa: Presença, 1990. p. 7-39.
BRIGGS, Asa; BURKE, Peter. A Revolução da Prensa Gráfica. In: BRIGGS, Asa; BURKE, Peter. Uma História Social da Mídia: De Gutenberg à Internet. Trad. Maria Carmelia Pádua Dias. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006. p. 24-79.
CHARTIER, Roger. A aventura do livro: do leitor ao navegador: conversações com Jean Lebrun. Trad. Reginaldo Carmello Corrêa de Moraes. São Paulo: UNESP, 2009.
______. As Revoluções da Leitura no Ocidente. Trad. Margareth Perucci. In: ABREU, Márcia (Org.). Leitura, História e História da Leitura. São Paulo: Fapesp, 1999. p. 19-31.
______. Inscrever & Apagar: cultura escrita e literatura. Tradução Luzmara Curcino Ferreira. São Paulo: UNESP, 2007.
______. O que é um Autor?: revisão de uma bibliografia. Tradução Luzmara Curcino; Carlos Eduardo de Oliveira Bezerra. São Carlos: EduFSCar, 2012.
COMPAGNON, Antoine. A Literatura. In: COMPAGNON, Antoine. O demônio da teoria: literatura e senso comum. Tradução Cleonice Paes Barreto Mourão. Belo Horizonte: UFMG, 1999. p. 29-46.
CULLER, Jonathan. Apêndice: Escolas e Movimentos Teórico. In: CULLER, Jonathan. Teoria Literária: Uma Introdução. Tradução Sandra Vasconcelos. São Paulo: Beca Produções Culturais, 1999.
p. 118-126.
DARNTON, Robert. Poesia e Política: redes de comunicação na Paris do século XVIII.
Tradução Rubens Figueiredo. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.
ECO, Umberto. Introdução à segunda edição. In: ECO, Umberto. Obra Aberta. Tradução Giovanni Cutolo. São Paulo: Perspectiva, 2013. p. 27-36.
FOUCAULT, Michel. O que é um Autor? In: MOTA, Manuel Barros da (Org.). Ditos e Escritos: Estética – literatura e pintura, música e cinema (v. III). Tradução Inês Autran Dourado Barbosa. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2009. p. 264-298.
INDEX Librorum Prohibitorum. Roma: Typis Polyglottis Vaticanis, 1837. Disponível em:<http://www.saintsbooks.net/books/Francis%20S.%20Betten,%20S.J.%20-%20The%20Roman%20Index%20of%20Forbidden%20Books.pdf>. Acesso em: 13 dez. 2016.
JENKINS, Henry. Porque Heather podia escrever: letramento midiático e as guerras de Harry Potter. In: JENKINS, Henry. Cultura da convergência. Tradução Susana Alexandria. São Paulo: Aleph, 2009. p. 235-284.
JUDGE, Elizabeth F. Kidnapped and Counterfeit Characters: Eighteenth-Century Fan Fiction, Copyright Law, and the Custody of Fictional Characters. In: Originality and Intellectual Property in the French and English Enlightenment. Ed. Reginald McGinnis. Nova York: Routledge, 2009. p. 22-68.
LÉVY, Pierre. Introdução. In: LÉVY, Pierre. O que é virtual? Tradução Paulo Neves. São Paulo: Ed. 34, 2011. p. 11-14.
______. A virtualização do texto. In: LÉVY, Pierre. O que é o Virtual? Tradução. Paulo Neves. São Paulo: Ed. 34, 2011. p. 35-50.
OXFORD CLASSICAL DICTIONARY (Ed.). Imitatio. Oxford: Oxford University, 2017. Disponível em: <http://classics.oxfordre.com/view/10.1093/acrefore/978019938
001.0001/acrefore-9780199381135-e-3266>. Acesso em: 27 set. 2016.
RIBEIRO, Eneida Beraldi. A censura inquisitorial e o tráfico de livros e ideias no Brasil colonial. Revista de História e Estudo Culturais, Uberlândia, v. 9, n. 1, p. 1-16 jan./abr. 2012. Disponível em: <http://www.revistafenix.pro.br/PDF28/Artigo_6_Eneida_
Beraldi_Ribeiro.pdf>. Acesso em: 10 jan. 2017.
SOUZA, Allan Rocha de. As etapas iniciais da proteção jurídica dos direitos autorais no Brasil. Justiça & História, Porto Alegre, v. 6, n. 11, p. 136-186, 2006. Disponível em: <https://www.tjrs.jus.br/export/poder_judiciario/historia/memorial_do_poder_judiciario/memorial_judiciario_gaucho/revista_justica_e_historia/issn_1677065x/v6n11/doc/JusticaxHistoriaVOL6NUM11_06_Allan_Rocha_Souza.pdf>. Acesso em: 4 jul. 2016.
THROSBY, Corin. Byron, commonplacing and early fan culture. In: MOLE, Tom. Romanticism and Celebrity Culture: 1750-1850. Cambridge: Cambridge University, 2012. p. 227-244.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Direitos Autorais
La sumisión de originales para la Letrônica implica la transferencia, por los autores, de los derechos de publicación. El copyright de los artículos de esta revista es el autor, junto con los derechos de la revista a la primera publicación. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones indicando claramente a Letrônica como el medio de la publicación original.
Licença Creative Commons
Excepto donde especificado de modo diferente, se aplican a la materia publicada en este periódico los términos de una licencia Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite el uso irrestricto, la distribución y la reproducción en cualquier medio siempre y cuando la publicación original sea correctamente citada.