Sobrevida da fístula arteriovenosa de idosos em hemodiálise: estudo preliminar

Autores

  • Juliana de Rezende Lovera
  • Nicole Ughini Mello
  • Paula Moraes Amaral
  • Ana Maria Prado Castello Branco
  • Belisa Marin Alves
  • Mariana Tajes Zettermann
  • Ana Elizabeth P L Figueiredo
  • Marion Creutzberg

Palavras-chave:

Hemodiálise. Idoso. Envelhecimento. fístula arteriovenosa.

Resumo

Introdução: A necessidade de terapia de substituição renal é crescente entre os idosos. A população em diálise está crescendo em número e está se tornando cada vez mais idosa, sendo de extrema importância estabelecer e manter um acesso durável e confiável, que ofereça altas taxas de fluxo sangüíneo associada com baixas taxas de complicação para a realização de hemodiálise (HD) nessa população. Evidências apontam a fístula arteriovenosa (FAV) como sendo o padrão ouro dos acessos utilizados para a realização da HD. Estudos indicam a influência da idade avançada na manutenção da FAV. Objetivo: Descrever características demográficas e de saúde dos idosos em hemodiálise em um Hospital Universitário de Porto Alegre e identificar a sobrevida da fístula arteriovenosa. Materiais e método: Estudo retrospectivo, em prontuários de 132 pacientes com 60 anos ou mais, submetidos à hemodiálise nos anos de 2004 a 2008, em um serviço de hemodiálise de Porto Alegre. Os dados foram organizados em um banco de dados do SPSS 11.5 e analisados por estatística descritiva e inferencial. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa-PUCRS. Resultados: Dos idosos, 70,1% eram homens, 72,4% da raça branca, 26,9% tinham idade entre 60-64 anos, 49,3% tinha diagnóstico de Diabete Mellitus; a média de tratamento entre os homens foi 26 meses e nas mulheres 18 meses, 55,2% dos pacientes foram a óbito, 82,8% tomavam antihipertensivos,85,8% tinham como cormobidades doenças do aparelho circulatório e 44,7% internaram por sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório. Dos pacientes 76,1 % tinham cateter venoso central, 68,6% do tipo Schilley e 53,9% na jugular, 30,6% tinham como acesso a FAV, 51,2% confeccionadas no MSE, 14,6% tiveram a confecção de uma segunda FAV, com média de duração de 15 meses. Conclusão: O tempo de duração da FAV teve média de 15,5 meses e vários necessitaram nova FAV. Propõe-se a continuidade do estudo, incluindo a coleta de dados, com instrumento específico, para acompanhamento dos pacientes.

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Como Citar

Lovera, J. de R., Mello, N. U., Amaral, P. M., Branco, A. M. P. C., Alves, B. M., Zettermann, M. T., Figueiredo, A. E. P. L., & Creutzberg, M. (2010). Sobrevida da fístula arteriovenosa de idosos em hemodiálise: estudo preliminar. Revista Da Graduação, 3(1). Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/graduacao/article/view/6725

Edição

Seção

Faculdade de Enfermagem, Nutrição e Fisioterapia